Blog da Parábola Editorial

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Ana Elisa Ribeiro é professora há mais de vinte anos. Há mais de quinze, depois de várias e variadas experiências na educação privada e no setor editorial, atua na educação pública federal, dando aulas do ensino médio ao doutorado, como professora titular do CEFET-MG. É mãe de um estudante de Psicologia e vive em Belo Horizonte. É pesquisadora...

Ana Elisa Ribeiro é professora há mais de vinte anos. Há mais de quinze, depois de várias e variadas experiências na educação privada e no setor editorial, atua na educação pública federal, dando aulas do ensino médio ao doutorado, como professora titular do CEFET-MG. É mãe de um estudante de Psicologia e vive em Belo Horizonte. É pesquisadora da linguagem e das tecnologias desde o curso de graduação em Letras na UFMG, nos anos 1990. Tem lido e escrito bastante, além de compartilhar muitas referências e conhecimentos com colegas e estudantes.

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3 passos — FIRMES — rumo ao escrever na escola

Capturar Dificilmente viveremos sem escrever nada, então decidimos sistematizar isso e pensar assim...

Toda semana tem. As aulas de redação são específicas, em tom de oficina, e nossa missão mesmo é escrever. A ideia não é explicar a “teoria” e partir para a prática, mas bem ao revés, ainda mais a esta altura. Em meados do ensino médio, já podemos dispensar explicações que ecoam desde o fundamental I. O que queremos fazer é escrever e, da prática, chegar à “teoria”, ao entendimento-clique de eventuais decorebas de tempos idos, aquele pequeno susto que é entender para que serve, enfim, algo que ouvimos no quinto, no sétimo, no nono ano. Metalinguagem finalmente revista, compreendida — “ah! era para isso?!” —, rumo a um certo alívio e buscando autoconfiança.

Nas aulas de redação, naquelas tardes quentes de quarta-feira, temos conversado sobre três passos que precisamos dar rumo a uma escrita mais sustentada, queremos dizer, mais consciente das escolhas feitas, mais precisa, mais adequada. Fugimos, todo o tempo, da ideia polarizada de certo e errado. Ela aparece, pipoca, salta, mas nós a evitamos porque buscamos pensar contextualizadamente: mas e neste texto, com esta intenção, para este efeito? Somos, afinal, os produtores, os escritores. Não é verdade que nossa escrita seja aleatória, fortuita, um golpe de sorte apenas. Nossa escrita é pensada, pinçada, querendo ser um texto cujo efeito nos satisfaça, e aos leitores, se os houver. Eis um problema de base: para quem?

Bem, três passos que nos parecem interessantes, um esquema que perseguimos ao longo do ano, mas que gostaríamos que transbordasse para a vida, adiante e adentro. Dificilmente viveremos sem escrever nada, então decidimos sistematizar isso e pensar assim:

PASSO 1

Podemos estranhar nossa própria escrita

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Ler para as crianças é entrar no coração delas e nunca mais sair

Ler para as crianças é entrar no coração delas e nunca mais sair

7 motivos para tirar o escorpião do bolso e comprar um livro bem bacana

 

Já prestou atenção? Que criança não curte uma boa história? Difícil encontrar um piá que não fique boquiaberto com dragões, quartos escuros, portais mágicos ou bruxas engraçadas. Meu filho, por exemplo, quando menor, curtia uma bruxa bem feia, que zanzava por aí montada em um bode voador. Ouvia aquela história num misto gostoso de medo e gargalhada. Impagável. Até mandei um e-mail ao autor, certa vez, para agradecer a oportunidade de que eu fosse uma leitora divertida para meu pequeno, que ainda nem sabia ler. 

 

Ah, mas vai saber. O garoto ficava tão curioso e tão intrigado com a magia de tirar palavras e histórias de uns rabiscos que era doido para aprender aquilo. Quem mais poderia atrair um novo leitor, além de outro leitor? Experimenta, depois me conta. Uma boa história de medo, um conto bonito, uma narrativa comovente, um poema altissonante, bem rimadão assim, as crianças curtem, curtem muito, sem as desobrigações que virão mais tarde. E se curtirem o embalo desde bem cedo, quem sabe o guri ou a guria passam a ler a torto e a direito, sem ligar se a escola mandou, se a mãe pediu, se o pai deu de castigo, se é moda na TV… 

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Tudo o que fingimos (não) saber sobre tecnologias e educação

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Ana Elisa Ribeiro

 

Uma vez, anos atrás, respondi a uma entrevista de um jornal especializado em educação. A pergunta deles era sobre aquele lance de “laboratório de informática” na escola. Lembram? Salas resfriadas, cheias de máquinas cabeadas, regras, regulamentos, proibições, bloqueios preparados, softwares dedicados, senhas e modos de usar, geralmente administradas por um técnico sisudo — perdão pela caricatura — ou pelo(a) gestor(a) da instituição. Não lembro exatamente o que eu disse, mas já demonstrei ali minha desconfiança. Suspeitava, desde sempre, que a questão ia muito além do ter máquinas num determinado espaço físico. Antes e depois disso, sempre acompanhei as discussões sobre projetos de infraestrutura para escolas. Geralmente, o ensino público se ressente disso. Não foi por falta de ideia ou de tentar. Existiram projetos que davam notebooks simplificados para estudantes; projetos que entregavam “laboratórios” para escolas; projetos que entregavam tablets no ato da matrícula; projetos que entregavam plataformas ou softwares para atividades remotas etc. Nem sempre vi acontecer o que importa: projetos que mantenham a formação de professores e professoras, no século XXI e para o século XXI, e que, de quebra, reeduquem, também, as famílias quanto a isso. (Já vi escola recusar a compra de um e-book porque o tal livro indicado para leitura tinha de ser, não sei bem por quê... ou desconfio, impresso).

Às vezes me vem à cabeça uma analogia. Já houve incontáveis projetos assim com livros. Livros de papel, esse equipamento incrível, que também insiste em não chegar direito às mãos das pessoas. Há mil programas de incentivo, programas que dão livros às bibliotecas escolares, projetos que montam bibliotecas onde não há, projetos que entregam “cestas básicas” com livros para levar para casa, projetos que facilitam a possibilidade de um acervo familiar. Nos dois casos, algo acontece de errado no caminho, e as coisas acabam ficando distorcidas. Por mais que haja casos, aqui e acolá, bem-sucedidos, fora da curva etc., há um imenso elenco de casos de insucesso, de desprezo, de abandono. Muitos desses livros distribuídos foram vendidos aos sebos pelas famílias que os deveriam ler; outras obras jamais chegaram às mãos dos(as) leitores(as). Houve, do mesmo modo, escolas que trancaram seus computadores novos em salas fechadas e os deixaram lá, até que rapidamente ficassem obsoletos. Houve gestores(as) que amarraram tablets nas mesas de um ambiente fechado a chave; houve escolas que regularam excessivamente o uso das máquinas, alegando que computadores estragados não serão consertados. De fato, conheci situações em que um técnico em informática passava pelas redondezas, quando muito, de seis em seis meses. Os “laboratórios” iam caducando, caducando, até virarem lenda. Uma amiga viu pilhas de gabinetes de computadores de mesa virarem ninho de pombo em escolas que jamais os tiraram direito das embalagens. Houve escolas que receberam máquinas recauchutadas, que mal podiam ligar. E houve quem achasse tudo isso uma grande “moda”. Também houve a briga pelo software livre, muito justa. E outras tantas impertinências sobre máquinas e seus possíveis usos pedagógicos. Até hoje, neste exato instante, debate-se ou simplesmente veta-se o uso de celular em sala de aula. O problema não é ele, é o que fazer com ele. Aliás, a questão vale para quase tudo. Não foi, reitero, falta de ideia. Nem de tentativa.

Estive pensando, por estes dias, diante do surto de insensatez pelo qual o ecossistema escolar está passando: não me lembro de ter trabalhado em alguma escola que desse acesso irrestrito a máquinas e à web aos(às) estudantes. Fui docente em escolas privadas, grandes e pequenas; e fui/sou docente de escola pública grande e de prestígio. Nunca tive à disposição um “laboratório” um-por-um, isto é, cada cadeirinha... um(a) estudante. Era sempre complicado ir, complicado ligar, complicado ficar, complicado acessar, complicado produzir, complicado obter os softwares especializados, complicado confiar que a máquina e a produção estariam lá quando voltássemos, complicado disputar o espaço com colegas, complicado atender a trios-por-máquina, complicado, complicado. Tão complicado que a gente desiste. Os parcos 50 minutos de aula não foram feitos para essa era digital.

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Comentários Recentes
Visitantes — Adailza Conceição Barbosa
Uau! Texto maravilhoso e digno de ser lido por diversas pessoas. Ao lê-lo conseguir viajar no tempo em que eu era aluna e me tran... Leia Mais
Quinta, 23 Abril 2020 11:48
Visitantes — ANA PAULA AZARIAS DA FONSECA
Ana, gostei muito de teu texto. É sóbrio, elegante, bem escrito e expõe inúmeras fragilidades de nosso sistema educacional frente ... Leia Mais
Terça, 28 Abril 2020 02:10
Visitantes — Lenilza Silva dos Santos
Tenho interesse em participar
Sexta, 07 Agosto 2020 16:13
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QUAL É A SUA CONTRIBUIÇÃO? Ou A FALTA QUE LER FAZ

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Ana Elisa Ribeiro

 

Fim de ano, safras de trabalhos de conclusão de curso, mestrados e doutorados sendo concluídos, leituras para as férias e eu me pego lamentando que ler esteja tão fora de moda na academia. Há pouco, li um artigo claramente derivado de uma tese. Pelo tema já batido, esperei encontrar nele referência a alguns/mas pesquisadores/as conhecidos/as e só me frustrei. Nada. Nem um toque de Fulana ou Beltrano que vêm trabalhando no assunto há uma, duas, duas décadas e meia, ininterruptamente. Como pode? Ou, como diriam os/as mais digitais: #comofaz?

Há vários anos, quando participo de bancas de mestrado, mas principalmente de doutorado, aponto, quando é o caso, a falta de uma revisão sistemática da literatura da área (geralmente, linguística aplicada ou edição, dependendo do que me chama). Infelizmente, é comum que eu aponte. Há sempre muito o que ler, os prazos são apertados, mas considero imprescindível — para o/a próprio/a pesquisador/a — que ele/ela faça essa revisão, ainda que recorte um período bem recente e não remonte ao século XVIII. Tendo feito isso, minimamente, além de tomar pé do que tem sido pesquisado e produzido, é possível justificar a existência da própria dissertação ou tese. Os trabalhos monográficos deixam de ser um exercício quase de autossuperação ou para o/a orientador/a (uma pequena banca ou a Capes etc.) e passam a ser algo mais: uma contribuição à ciência na área de conhecimento X ou Y.

Pois bem. Lamento que essas revisões estejam meio sumidas dos trabalhos monográficos, mesmo dos extensos. Vejo aqui e ali textos que tratam adamicamente das coisas, como se nada tivesse sido feito, pensado e discutido antes. Em alguns trabalhos, flagro afirmações que seriam facilmente evitadas — de tão ingênuas ou injustas, às vezes bobas — com meia dúzia de leituras relevantes de colegas, às vezes do mesmo programa de pós! E há muitas explicações para isso: o excesso de disciplinas a serem cumpridas nos programas, os prazos da Capes, a nota isto ou aquilo, o sanduíche para a internacionalização do programa etc. Mas nada me convence de que a leitura, esta sim, seja uma das principais e mais necessárias etapas de uma pesquisa.

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LETRAMENTO CONTÍNUO

LETRAMENTO CONTÍNUO

 

TEM QUE LER

 

Não tinha mais espaço para minha mala de mão na cabine do avião. Olhei daqui e dali, em fração de segundo, e não vislumbrei nada perto da minha cadeira. Acho que alguns perceberam minha cerimônia em ajeitar pacotes dos outros para enfiar meus pertences. Um senhor me deu um toque:

 

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Ensinar língua portuguesa a adolescentes conectados – tem jeito?

Ensinar língua portuguesa a adolescentes conectados – tem jeito?

Letramentos digitais, o caminho para conectar os jovens ao ensino de língua portuguesa

 

Separemos logo este título tão amplo – e complicado – em três ou quatro assuntos: ensinar língua portuguesa; a adolescentes; conectados. Três ou quatro? É que poderíamos começar, já de saída, separando o ensino e a língua portuguesa. Juntando os dois, no entanto, a luz recai sobre aquele algo do que posso falar, que é minha tarefa diária há anos… e nem por isso me parece resolvida e fluida. Menos ainda fácil. Mesmo na dificuldade, mesmo sem respostas, é importante trazer o tema à tona. Ou à tela.

 

Ensinar língua portuguesa

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O médico e o monstro na web: um raôxis dos letramentos e da intolerância linguística

O médico e o monstro na web: um raôxis dos letramentos e da intolerância linguística

Caso de intolerância linguística entre médico e paciente reacendeu debate sobre os letramentos no Brasil

 

Todos sabemos que questões sociais e questões de linguagem estão ali, ó, juntinhas. Não é sem razão que o bafafá da última semana de julho, nas redes sociais e na web brasileira, tenha relação com um jovem médico que “debochou” de um paciente que “falava errado”. As aspas aqui têm mais de uma função, mas uma delas é retomar termos empregados por outros redatores. Uma pesquisa rápida no Google trará à sua tela diversas notícias, em veículos de imprensa maiores ou menores, relatando – mas não apenas isso – o caso de intolerância linguística ou de preconceito linguístico, para usar os termos respectivos de Marta Scherre e de Marcos Bagno, autores da Parábola.

 

Resumo da ópera
O resumo da ópera é o seguinte: o jovem médico Guilherme Capel Pasqua, formado pela Unesp, funcionário do Hospital Santa Rosa de Lima, na cidade de Serra Negra, interior de São Paulo, atendeu um cidadão pouco estudado, isto é, uma pessoa “simples”, na quarta-feira, dia 27 de julho.

 

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Como as novas mídias estão influenciando a produção de texto

Como as novas mídias estão influenciando a produção de texto

O impacto das novas mídias nos textos produzidos dentro e fora das salas de aula

Produzir textos é atividade diária para muitas pessoas. Se pensarmos nas práticas escolares, visualizaremos as aulas de produção textual, as discussões sobre gêneros discursivos e, quem sabe, as tarefas ligadas a qualquer disciplina. A produção de texto, obviamente, não é exclusividade da Língua Portuguesa. No entanto, se ampliarmos as lentes e pensarmos em nosso dia a dia, no qual as novas mídias estão onipresentes, veremos quanto texto escrevemos e fazemos circular, nos dias de hoje.

 


Novas mídias mesmo?

O que vimos chamando de “novas mídias” já soa até um pouco anacrônico. Computadores e internet já fizeram aniversário de vinte anos, o que, em termos de tecnologias digitais, é pré-história. Tudo acontece muito rápido nessa seara e podemos dizer, então, que essa novidade já é bem relativa.

No entanto, embora a cultura digital já seja amplamente conhecida, a despeito da desigualdade de acessos e educação digital, podemos dizer que muita novidade surge a cada momento. O WhatsApp, por exemplo, é bem mais recente do que os sites e blogs, convenhamos.


Nesse sentido, ele é “novidade”, embora esteja aí entre nós desde sua fundação, em 2009, e seu boom, em 2012. É jovem, mas é intensamente utilizado por milhares de pessoas, de todas as idades. Pois bem: circulam ali textos escritos e falados, fotos, vídeos e emoticons.

E quanta coisa mudou! As alterações vão do famoso e temido “internetês”, que simplifica e compacta palavras e frases, conforme a necessidade, à possibilidade de gravar áudio ou de enviar vídeos feitos com o próprio celular.



Temores

Houve um momento dessas transformações ligadas às tecnologias digitais, ou novas mídias, em que muitas pessoas estiveram horrorizadas com o “internetês”, por exemplo. E talvez isso ainda aconteça. Será que esse jeito maluco de escrever vai nos fazer desaprender a escrita “padrão”? Havia até os arautos do apocalipse: “a língua portuguesa vai se corromper e morrer”. Mas sabemos que não é o que acontece, de maneira geral. O importante é saber variar (e salve Marcos Bagno!).

Seguinte: meu filho de 12 anos, por exemplo, me mostrou um texto interessante no Facebook e eu pedi que ele me “marcasse”. Ele escreveu uma mensagem assim: “Pra vc, mãe”. Lindo, não? E eu, professora de português, estava bem ali, olhando tudo, atrás dos ombros dele. Quando ele percebeu, virou-se para mim e disse: “Olha, mãe, aqui pode”. E eu me dei por satisfeitíssima. Sim, ali, pode. Se ele sabe essa diferença e se pode modular sua expressão escrita conforme a circunstância, posso ir dormir tranquila.



Mudanças e novas roupagens

Muita coisa mudou na produção de textos em termos de práticas e tecnologias, desde os anos 1990. Saímos da máquina de datilografar e nos mudamos, de mala e cuia, para o teclado do computador. Mas isso não quis dizer um rompimento 100%.

Os teclados de computador (desktop ou móvel), por mais que estejam associados às “novas mídias”, são herdeiros diretos das máquinas. Olhe aí o teclado do seu smartphone. Mesmo que ele seja touchscreen, se começar com as teclinhas QWERTY, é parente direto daquela velha máquina mecânica que seu pai (ou avô) tinha.

Nas minhas aulas da Redação para o Ensino Médio e mesmo para primeiros períodos do ensino superior, costumo me esbaldar no uso de editores de texto em nuvem, como aquele conhecido como Google Docs. É que acho que ele facilita muito o acompanhamento do processo de escrita dos meus alunos. Mas tenho colegas que acham o contrário, afinal a gente trabalha muito mais, rastreando as edições que os escreventes fazem em seus textos ainda em progresso.
 
Bom, o fato é que mudou e não mudou com as “novas mídias”. Escrever bem continua dependendo de habilidades que aprendemos e desenvolvemos aqui entre nossos neurônios. As práticas, técnicas, facilidades ou dificuldades é que se alteraram conforme vamos aderindo ao uso de novas máquinas e plataformas. A circulação dos textos se ampliou, assim como as possibilidades de produzirmos textos multimodais apenas com alguns cliques em certas teclas. Mais fácil. E mais difícil. Lidar com esta profusão de textualidades exige bastante dos nossos letramentos. Mas é isso. Não tem volta.

 

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