Blog da Parábola Editorial

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É doutora e mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP e licenciada em Letras pela UNICAMP. É coautora de livros didáticos e paradidáticos de língua portuguesa e de língua inglesa, dentre eles, os da coleção Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos da Editora Parábola e da Coleção para o Ensino Médio Vozes do...

É doutora e mestre em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela PUC-SP e licenciada em Letras pela UNICAMP. É coautora de livros didáticos e paradidáticos de língua portuguesa e de língua inglesa, dentre eles, os da coleção Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos da Editora Parábola e da Coleção para o Ensino Médio Vozes do Mundo: literatura, língua e produção de texto da editora Saraiva, aprovado no PNLD- 2015. É autora de artigos sobre ensino e aprendizagem de gêneros textuais e sobre o trab alho docente. É membro do grupo de pesquisa ALTER-CNPq (Análise de Linguagem, Trabalho Educacional e suas Relações) e membro do GT Gêneros textuais/discursivos da ANPOLL. É professora assistente doutora da UNESP de São José do Rio Preto, atuando na graduação e no Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos na linha Ensino e Aprendizagem de Línguas.

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Cinco passos para produzir um artigo científico de qualidade

Cinco passos para produzir um artigo científico de qualidade

Como produzir um artigo científico relevante na graduação e na pós-graduação

 

artigo científico é hoje o gênero textual mais conceituado na divulgação do saber acadêmico, além de ter se tornado um meio de assegurar o espaço profissional do pesquisador. Esse espaço vem se ampliando e abraçando também os graduandos¹, que têm sentido a necessidade das práticas da escrita acadêmica para além da obtenção de nota na avaliação de disciplinas (uma publicação pode ser critério para classificação na obtenção de bolsa de pesquisa, por exemplo). No entanto, nosso maior argumento para a relevância da escrita de artigo científico na graduação (e na pós-graduação) é que sua escrita pode contribuir para desenvolver capacidades linguageiras no discente, que poderão ser mobilizadas em outras situações acadêmicas. Tal argumento se baseia na tese do gênero textual/discursivo enquanto instrumento psicológico (no sentido vigotskiano do termo), desenvolvida por Bernard Schneuwly, pesquisador da Universidade de Genebra. Assim, não importa se o discente irá ou não, de fato, precisar escrever um artigo científico em sua vida acadêmica, mas sim as capacidades linguageiras desenvolvidas ao se trabalhar a produção escrita desse gênero e as operações envolvidas na produção de linguagemsintetizarrelacionar ideiasconcluir, fazer escolhas lexicais adequadas ao objetivo que se tem, fazer escolhas temáticas adequadas ao público-alvo e local de publicação, seleção dos conteúdos, dentre inúmeras outras. Além disso, o artigo científico também faz interface com outros gêneros da esfera acadêmica, tais como o resumo, a resenha, o projeto de pesquisa, a dissertação, a tese, além do seminário e da comunicação oral.


Vamos, então, a algumas dicas básicas para quem quer escrever um artigo científico. A enumeração das dicas visa facilitar alguns esclarecimentos sobre o processo como um todo, não reflete uma linearidade do processo de escrita.

1. O artigo final não conterá tudo o que você leu, pesquisou e escreveu. 

processo da escrita do artigo científico pode ser desmembrado em três instâncias que devem ser compreendidas como inerentes a esse processo. Inicialmente, a prescrição (ou a autoprescrição) do que lhe foi solicitado: se a escrita do artigo for a avaliação de uma disciplina, é importante considerar também as instruções de seu professor. Se você pretende escrever para publicar em uma revista, verifique as normas da revista para saber se seu trabalho será aceito, tanto em relação à temática, quanto ao número de páginas ou de seu papel social, ou seja, aluno de graduação, de pós-graduação etc. Em segundo lugar, ter em mente que boa parte do que você pesquisar pode não ser utilizado na versão final, e (boa) parte do que você escrever poderá ser excluído de seu texto final. Exemplifiquemos esse processo com a escrita do objetivo. Sua definição não é feita de forma mediata e no início do processo, ele irá se modificar conforme seu trabalho de pesquisa e de escrita for se materializando. Entenda que esse processo, que não aparece na versão final, é comum a todo escritor (não só aos acadêmicos). Compreender isso fará dessa “etapa invisível” um processo riquíssimo de aprendizagem em sua caminhada para tornar-se escritor de artigo científico, ou seja, das escolhas que você precisou fazer e de outras que você deixou de fazer. Por fim, o trabalho final, já realizado, é a versão final de seu texto, encaminhada ou aceita para publicação.

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5 dicas de como ajudar seu filho a se preparar para a redação do ENEM

5 dicas de como ajudar seu filho a se preparar para a redação do ENEM

A famigerada redação do ENEM, você estará preparado com estas dicas.

 

O momento da redação do ENEM, assim como a redação da prova dos vestibulares (das universidades que têm seus próprios exames) é decisivo hoje para a entrada em uma boa universidade. Se a escola prepara os jovens para a escrita desses textos, em casa, os pais também podem dar uma mãozinha.  Seguem algumas dicas importantes.

 

1- O TEMA e a LEITURA

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