Blog da Parábola Editorial

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Ler para as crianças é entrar no coração delas e nunca mais sair

Ler para as crianças é entrar no coração delas e nunca mais sair

7 motivos para tirar o escorpião do bolso e comprar um livro bem bacana

 

Já prestou atenção? Que criança não curte uma boa história? Difícil encontrar um piá que não fique boquiaberto com dragões, quartos escuros, portais mágicos ou bruxas engraçadas. Meu filho, por exemplo, quando menor, curtia uma bruxa bem feia, que zanzava por aí montada em um bode voador. Ouvia aquela história num misto gostoso de medo e gargalhada. Impagável. Até mandei um e-mail ao autor, certa vez, para agradecer a oportunidade de que eu fosse uma leitora divertida para meu pequeno, que ainda nem sabia ler. 

 

Ah, mas vai saber. O garoto ficava tão curioso e tão intrigado com a magia de tirar palavras e histórias de uns rabiscos que era doido para aprender aquilo. Quem mais poderia atrair um novo leitor, além de outro leitor? Experimenta, depois me conta. Uma boa história de medo, um conto bonito, uma narrativa comovente, um poema altissonante, bem rimadão assim, as crianças curtem, curtem muito, sem as desobrigações que virão mais tarde. E se curtirem o embalo desde bem cedo, quem sabe o guri ou a guria passam a ler a torto e a direito, sem ligar se a escola mandou, se a mãe pediu, se o pai deu de castigo, se é moda na TV… 

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Literatura: a leitura é sempre boa

Literatura: a leitura é sempre boa

A guerra entre literaturas

 

Enquanto se discute o que é bom e o que é ruim, há um mundo de leitores e interesses ignorados, pela simples ideia de dividir as literaturas pelo critério boa vs. ruim.


Meses atrás, enquanto ministrava um curso para formação de editores, abrimos uma discussão a respeito de como formar leitores. Um participante, que atua numa ONG que cria e organiza bibliotecas populares, persistiu numa questão bastante recorrente no mercado editorial: “O que garante que uma criança, jovem ou adulto que lê uma obra de puro entretenimento vá evoluir para uma literatura de melhor qualidade?”.


Nesse momento acendeu-se uma luz vermelha imaginária na sala. Para mim, era como se todos estivessem imóveis e eu assistindo a uma cena da Inquisição. Foram segundos, mas lembrei naquela hora as repetidas vezes em que ouvi a mesma questão, sob a crença de que há um percurso necessário para se fazer em literatura, de que há um tipo de evolução, de que ler livros cada vez mais complexos é um ótimo caminho.

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Por que é difícil incentivar o hábito de leitura na transição da infância para a adolescência?

Por que é difícil incentivar o hábito de leitura na transição da infância para a adolescência?

Hábito de leitura na transição da infância para a adolescência

Silviane Barbato (UnB)
com Mila Junger (Estudante de Ensino Médio)

 

Desafios da transição da infância à adolescência


Os momentos de transição implicam desafios que podem gerar dificuldades. Cada um de nós é produto de um emaranhado da história pessoal e da história coletiva, e esse diálogo entre a pessoa, as comunidades das quais faz parte e a cultural societal vai gerando novas formas de sentir e atuar no mundo.


As transições são dinamogênicas, isto é, geram desenvolvimento e abrem possibilidades de mudança. As dificuldades podem ser enfrentadas e, com a compreensão do que está ocorrendo, podemos produzir novas formas de fazer com foco na inclusão de todos. Estratégias e modos de enfrentamento podem ser ensinados, abrindo-se espaço para a expressão pessoal das crianças em transição e incentivando a produção da autonomia, independência intelectual e da colaboração em grupo.

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A falta de leitura pode destruir um país.

A falta de leitura pode destruir um país.

A leitura pode salvar ou destruir um país?

 

Numa oportunidade, no Rio de Janeiro, estive com Anna Rennhack, pedagoga e mestra em educação, que, por cerca de 13 anos, exerceu o cargo de gerente de Relações Institucionais no Grupo Record. Seu foco principal eram as vendas para o governo. Dela, ouvi uma informação preocupante, mas que precisa ser mais discutida e que já provocou inúmeras baixas no mercado editorial, de pessoas e empresas, e, se não estivermos atentos, pode provocar um dano muito maior à educação, à formação de leitores, ao futuro de nossos profissionais de todas as áreas. Pois bem, Anna Rennhack foi quem me deu o start deste artigo.            Anna Rennhack


Há dois anos um tipo de compra de livros está paralisado: são as compras de livros para bibliotecas das escolas feitas no quadro do PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola). Tudo indica que não haverá compras em 2017 e, hoje, nada parece desanuviar o cenário para 2018!

Em 2014, último ano em que houve compras do PNBE, elas representaram quase 20 milhões de livros infantis e juvenis, correspondendo a 66% do mercado infantojuvenil. Isso significa dizer que nos últimos dois anos o mercado editorial neste segmento encolheu para 1/3 do que costumava ser.

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Meus alunos não gostam de ler!

Meus alunos não gostam de ler!

Dicas para estimular o hábito de leitura dos alunos na sala de aula

Material produzido por Carla Viana Coscarelli
e pela
 equipe do Redigir, FALE/UFMG


Isso acontece com frequência, mas não é o que queremos para nossos alunos, não é mesmo?


Aqui vão algumas dicas para você pensar sobre essa questão e encontrar algumas saídas para ela.


Detectando problemas:

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A importância de trabalhar literatura nas escolas

A importância de trabalhar literatura nas escolas

Veja uma lista de livros imperdíveis para trabalhar literatura na sala de aula.


É por meio da literatura que os alunos desenvolvem a imaginação, o hábito de leitura, o pensamento crítico e suas emoções. E mesmo sabendo que o ensino de literatura não está tão presente nas escolas como deveria, o cuidado para não tornar essa disciplina tão importante monótona deve ser tomado.


Para isso, listamos aqui quatro livros imperdíveis que lhe ajudarão a trabalhar o ensino de literatura e a prática da crítica literária em sala de aula.

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A importância da leitura na infância

A importância da leitura na infância

Para ler e criar é só começar!

 

Ninguém nasce um leitor, é preciso aprender a gostar da leitura. E para isso, é necessário estabelecer um vínculo de prazer com o ato de ler.

 

A sociedade atual tende a estimular os sentidos à exaustão, oferecendo uma superdose de imagens e movimento. Assim, torna-se cada vez mais difícil despertar o interesse e a concentração da criança em um objeto estático e único: o livro.

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O livro que faz você (+ seu filho adolescente) megafeliz

O livro que faz você (+ seu filho adolescente) megafeliz

A autora Françoize Boucher ensina como pais e filhos adolescentes podem ser mais felizes

 

O livro que faz você megafeliz (mesmo nos piores dias) é uma brincadeira séria. Assumindo o papel de “professora de felicidade” (como se pudesse existir uma professora dessas), Françoize Boucher, a autora do texto e das ilustrações, aborda o tema da felicidade, que tem um peso considerável e cada vez mais crescente na vida de todas as pessoas e que assume, tantas vezes, a forma de angústia na cabeça dos adolescentes. É nessa fase da vida que surgem perguntinhas nada fáceis de responder como:

 

1. Será que todo mundo pode ser feliz?

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Que tal montar um clube de leitura em família?

Que tal montar um clube de leitura em família?

Começar um clube de leitura em família pode ser divertido (e econômico!)

 

Adolescentes pobres que conseguem ler

Numa remota infância numa vila da Zona da Mata Norte de Pernambuco chamada Upatininga, um grupo de crianças pobres, muito pobres mesmo, lia muito, lia tudo o que lhes caísse nas mãos.

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Literatura útil é inútil

Literatura útil é inútil

Literatura tem que servir para pais educarem filhos adolescentes?

 

Há muitas discussões sobre o papel imprescindível da leitura na educação dos adolescentes. E muito bem fundadas convicções de que a leitura pode vir a desempenhar, quando assimilada à rotina escolar, a função de catalisadora do melhor em cada leitor, impulsionando-o para grandes voos pessoais, profissionais…Realmente. Mas…espere! Há um risco evidente de grande reducionismo se essa visão se tornar uma abordagem instrumentalizadora da literatura.

 

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5 livros infantojuvenis para incentivar seu filho adolescente a ler mais

5 livros infantojuvenis para incentivar seu filho adolescente a ler mais

Separamos alguns livros infantojuvenis de nosso catálogo para

incentivar a leitura entre os adolescentes

 

Com tantos aplicativos, jogos e redes sociais sendo lançados a todo o momento, ler uma matéria no Publishnews e saber que o número de leitores no Brasil aumentou e que o número de leitores adolescentes – fãs de livros infantojuvenis –, também cresceu é animador.

 

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O hábito da leitura na era das novas mídias: e eu pensando que era normal!

O hábito da leitura na era das novas mídias: e eu pensando que era normal!

As novas mídias, cada vez mais presentes no dia a dia, estão interferindo no hábito da leitura?

 

Em meio a tanta tecnologia, fica difícil resistir a algo que se tornou tão útil e de fácil acesso, possibilitando à população uma maior comodidade, como por exemplo, pagar uma conta usando o aparelho celular, quando antes era preciso ir a uma agência bancária. Isso tem se tornado algo muito positivo em razão das inúmeras demandas do nosso cotidiano, quando precisamos dar conta de uma série de atividades (domésticas, profissionais, familiares, acadêmicas e outras). Entretanto, os celulares e as novas mídias podem prejudicar a vida de muitos se não forem usados da forma correta, principalmente no que diz respeito ao hábito da leitura.

 

Vejamos o seguinte exemplo: um adolescente, de apenas 11 anos e que há pouco mais de três meses adotou uma rotina bem diferente. Menino de base familiar média, sempre teve acesso a tudo, inclusive a dispositivos tecnológicos. Meios de comunicação, como smartphone, tablet e computador, não saíam de suas mãos.

 

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Pais procurando literatura infantojuvenil de qualidade?

Pais procurando literatura infantojuvenil de qualidade?

Conheça 6 livros de destaque em nosso catálogo de literatura infantojuvenil

 

Quando lemos, buscamos nas páginas dos livros algo que nos prenda, algo que nos faça imaginar, fantasiar, sorrir e chorar. Buscamos um universo único; e para cada um de nós, esse universo é diferente. Para os pais que procuram uma literatura infantojuvenil de qualidade, é necessário ter essa sensibilidade e saber que a qualidade de uma obra vai muito além de seu conteúdo. É preciso ampliar o repertório e deixar de escolher o óbvio quando se entra em uma livraria.

 

O selo infantojuvenil Pá de Palavra foi criado para oferecer livros que sejam capazes de desenvolver o pequeno leitor. Não há nada mais apaixonante que o vasto território da infância, adolescência e da primeira juventude, com suas continuidades e rupturas.

 

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Como as novas mídias estão influenciando a produção de texto

Como as novas mídias estão influenciando a produção de texto

O impacto das novas mídias nos textos produzidos dentro e fora das salas de aula

Produzir textos é atividade diária para muitas pessoas. Se pensarmos nas práticas escolares, visualizaremos as aulas de produção textual, as discussões sobre gêneros discursivos e, quem sabe, as tarefas ligadas a qualquer disciplina. A produção de texto, obviamente, não é exclusividade da Língua Portuguesa. No entanto, se ampliarmos as lentes e pensarmos em nosso dia a dia, no qual as novas mídias estão onipresentes, veremos quanto texto escrevemos e fazemos circular, nos dias de hoje.

 


Novas mídias mesmo?

O que vimos chamando de “novas mídias” já soa até um pouco anacrônico. Computadores e internet já fizeram aniversário de vinte anos, o que, em termos de tecnologias digitais, é pré-história. Tudo acontece muito rápido nessa seara e podemos dizer, então, que essa novidade já é bem relativa.

No entanto, embora a cultura digital já seja amplamente conhecida, a despeito da desigualdade de acessos e educação digital, podemos dizer que muita novidade surge a cada momento. O WhatsApp, por exemplo, é bem mais recente do que os sites e blogs, convenhamos.


Nesse sentido, ele é “novidade”, embora esteja aí entre nós desde sua fundação, em 2009, e seu boom, em 2012. É jovem, mas é intensamente utilizado por milhares de pessoas, de todas as idades. Pois bem: circulam ali textos escritos e falados, fotos, vídeos e emoticons.

E quanta coisa mudou! As alterações vão do famoso e temido “internetês”, que simplifica e compacta palavras e frases, conforme a necessidade, à possibilidade de gravar áudio ou de enviar vídeos feitos com o próprio celular.



Temores

Houve um momento dessas transformações ligadas às tecnologias digitais, ou novas mídias, em que muitas pessoas estiveram horrorizadas com o “internetês”, por exemplo. E talvez isso ainda aconteça. Será que esse jeito maluco de escrever vai nos fazer desaprender a escrita “padrão”? Havia até os arautos do apocalipse: “a língua portuguesa vai se corromper e morrer”. Mas sabemos que não é o que acontece, de maneira geral. O importante é saber variar (e salve Marcos Bagno!).

Seguinte: meu filho de 12 anos, por exemplo, me mostrou um texto interessante no Facebook e eu pedi que ele me “marcasse”. Ele escreveu uma mensagem assim: “Pra vc, mãe”. Lindo, não? E eu, professora de português, estava bem ali, olhando tudo, atrás dos ombros dele. Quando ele percebeu, virou-se para mim e disse: “Olha, mãe, aqui pode”. E eu me dei por satisfeitíssima. Sim, ali, pode. Se ele sabe essa diferença e se pode modular sua expressão escrita conforme a circunstância, posso ir dormir tranquila.



Mudanças e novas roupagens

Muita coisa mudou na produção de textos em termos de práticas e tecnologias, desde os anos 1990. Saímos da máquina de datilografar e nos mudamos, de mala e cuia, para o teclado do computador. Mas isso não quis dizer um rompimento 100%.

Os teclados de computador (desktop ou móvel), por mais que estejam associados às “novas mídias”, são herdeiros diretos das máquinas. Olhe aí o teclado do seu smartphone. Mesmo que ele seja touchscreen, se começar com as teclinhas QWERTY, é parente direto daquela velha máquina mecânica que seu pai (ou avô) tinha.

Nas minhas aulas da Redação para o Ensino Médio e mesmo para primeiros períodos do ensino superior, costumo me esbaldar no uso de editores de texto em nuvem, como aquele conhecido como Google Docs. É que acho que ele facilita muito o acompanhamento do processo de escrita dos meus alunos. Mas tenho colegas que acham o contrário, afinal a gente trabalha muito mais, rastreando as edições que os escreventes fazem em seus textos ainda em progresso.
 
Bom, o fato é que mudou e não mudou com as “novas mídias”. Escrever bem continua dependendo de habilidades que aprendemos e desenvolvemos aqui entre nossos neurônios. As práticas, técnicas, facilidades ou dificuldades é que se alteraram conforme vamos aderindo ao uso de novas máquinas e plataformas. A circulação dos textos se ampliou, assim como as possibilidades de produzirmos textos multimodais apenas com alguns cliques em certas teclas. Mais fácil. E mais difícil. Lidar com esta profusão de textualidades exige bastante dos nossos letramentos. Mas é isso. Não tem volta.

 

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