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Esses dias, leitores da Parábola Editorial declararam nas redes sociais, com fotos de suas estantes, a proximidade existente entre a editora e seu público. Essas demonstrações espontâneas nos alegram, nos impulsionam, mas, acima de tudo, nos fazem refletir sobre nossa responsabilidade com a formação de professores de linguagens e de pesquisadores no campo dos estudos linguísticos no Brasil. Essa responsabilidade nossa também significa apresentar ao público que ainda não nos conhece [tão vasto ainda!] alguns [alguns, apenas] dos nossos títulos que não podem faltar na sua estante. Venha conosco:

1- Gramática Pedagógica do Português Brasileiro, de Marcos Bagno

Essa obra é fonte de muito conhecimento para a formação de docentes em língua materna, para que as professoras e os professores de português e de outras disciplinas conheçam mais profundamente e com melhores bases teóricas o seu objeto de trabalho, o português brasileiro. Não se deve ensinar gramática na escola (no sentido tradicional de “gramática”), mas quem vai ensinar na escola deve conhecer muito bem a gramática da língua. 

(Acesse essa obra aqui)

2- Aula de português, de Irandé Antunes

Existe uma pedra no meio do caminho das aulas de língua portuguesa. Sobre a escrita, Irandé, a autora decana da Parábola Editorial, aponta que ainda prevalece em sala de aula a prática mecânica e a memorização pura e simples de regras ortográficas. A leitura é reduzida a momentos de exercícios e não desperta o prazer nos alunos. E a gramática é apresentada fragmentada, com frases inventadas, sem contexto ou função. A autora não para por aí; ela dá orientações e sugere atividades para explorar corretamente a oralidade, a escrita, a prática de leitura e também para refletir sobre as regras gramaticais. E redimensiona a avaliação, para que ela não seja a finalidade, e sim a análise da prática.

(Acesse essa obra aqui)   

3- Coisas que todo professor de português precisa saber, de Luciano Amaral Oliveira

Oautor aborda cinco questões teóricas essenciais para a prática pedagógica, sobre as quais todo professor de português precisa refletir:

(1) o que é ensinar;

(2) o que é método de ensino;

(3) o que é língua;

(4) o que é saber português;

(5) a razão pela qual se ensina português para brasileiros.

Essa discussão sobre teorias da aprendizagem e de ensino nos leva naturalmente a apresentar um conceito operacional muito importante a pensar sobre o método. Todo(a) professor(a) já ouviu falar em método de ensino. Mas será que ele(a) sabe exatamente o que é um método? Essas questões requerem reflexões teóricas em uma linguagem clara e direta, sem descuidar do rigor necessário.

(Acesse essa obra aqui)

4- Gramática contextualizada: limpando o pós das ideias simples, de Irandé Antunes

Essa obra trata do trabalho pedagógico em torno da língua portuguesa no Brasil. Seu objetivo é de natureza político-social, pois tem como propósito o fortalecimento da consciência de que o desenvolvimento global de uma comunidade depende das condições de letramento desse grupo. Irandé Antunes nos convida a ampliar a compreensão de que a competência linguístico-comunicativa é um dos recursos fundamentais para o êxito de nossas múltiplas atuações sociais, sobretudo no âmbito profissional e dentro de contextos urbanos.

(Acesse essa obra aqui)   

5- Letramentos digitais de Gavin Dudeney, de Nicky Hockly e Mark Pegrum

O livro é uma ferramenta apropriada para professores e estudantes de Letras e áreas afins interessados em expandir seu entendimento dos letramentos digitais no âmbito da didática de ensino de língua e uma oportunidade imperdível de enriquecimento da prática de ensino por parte dos professores da educação básica, especialmente nos segmentos do fundamental II e do ensino médio.

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6- História sociopolítica do português brasileiro, de Carlos Alberto Faraco

São muitas as perspectivas pelas quais se pode abordar a história de uma língua. A mais comum tem sido a que procura descrever as mudanças dos diversos subsistemas que compõem sua organização estrutural — sua fonologia, sua sintaxe, sua morfossintaxe e seu léxico. Esperamos que o conjunto aqui publicado contribua para uma compreensão mais detalhada de vários aspectos da história sociopolítica da língua portuguesa e para o trato dos desafios sociopolíticos que o presente e o futuro nos reservam. 

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7- Nada na língua é por acaso pedagogia da variação linguística, de Marcos Bagno

A variação linguística veio para ficar como objeto e objetivo das novas propostas de educação em língua materna. No entanto, o tratamento desse importante tema, na escola e na sociedade em geral, ainda deixa muito a desejar, por falta de embasamento teórico claro e de reflexões mais solidamente apoiadas nos postulados da sociolinguística e da sociologia da linguagem — as duas disciplinas que lidam com o fenômeno da variação e da mudança linguísticas e suas consequências sociais, culturais, políticas e pedagógicas.

(Acesse essa obra aqui)  

8- Questões de linguagem: passeio gramatical dirigido, de Sírio Possenti

A gramática é uma disciplina em geral mal ensinada: não se estuda gramática como se estuda história ou biologia ou física, que tentam compreender fatos que ocorreram, como são as coisas no domínio dos seres vivos ou como se explica o mundo, o comportamento da matéria. Os argumentos dos gramáticos, quando existem, são argumentos de autoridade. Não são convincentes, não se baseiam em fatos, não são demonstrados. São impostos. O modo como se ensina língua portuguesa nas escolas e o modo como a mídia tenta reverberar esse ensino nos leva, então, a supor que as gramáticas têm pouco a ver com as línguas. Se imaginássemos que as línguas são objetos complexos sempre em construção, que elas são faladas e, eventualmente, escritas e que pode ser interessante conhecer como elas funcionam, compará-las, especular sobre suas relações com cérebro e mente, por um lado, e com a cultura, por outro, talvez o estudo da gramática parecesse mais interessante do que parece.

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 9- O mundo na sala de aula Intertextualidade nos anos finais do ensino fundamental, de Maria Silvia Gonçalves

Aqui você será levado(a) a fazer considerações sobre a forma como vêm sendo conduzidas as atividades com textos em sala de aula e a conhecer uma proposta de melhora qualitativa na abordagem textual por meio de atividades inferenciais, em que se estabelecem relações, desenvolvem-se raciocínios e deduções em sala de aula. A obra esboça um quadro que configura as relações leitor-texto e justifica o nível de exigência requisitado do aluno, tendo em vista seu estágio de desenvolvimento cognitivo e a linguagem como sistema simbólico interativo e mediador na relação do sujeito-objeto.

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10- Produção textual análise de gêneros e compreensão, de Luiz Antônio Marcuschi

O livro abordaas noções de língua, texto, gênero, compreensão e sentido, bem como o enfoque geral da abordagem, situam-se na perspectiva da visão sociointeracionista da língua. Esse tipo de visão recusa-se a considerar a língua como um sistema autônomo e como simples forma. Aqui, a linguagem é vista como um conjunto de atividades e uma forma de ação.

(Acesse essa obra aqui)

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