5 Dicas para fazer do aluno um profissional
O sistema educacional brasileiro tem mais leis no papel do que organização de verdade na prática. Uma das consequências mais diretas disso é que os níveis de ensino não conseguem conversar entre si. A educação básica tem métodos, materiais e programas com uma estética própria que não têm qualquer relação com a estética da graduação. Então, quase sempre ocorre um choque tremendo no aluno que sai do ensino médio e consegue entrar na faculdade de Letras. Ele se sente perdido e demora bastante para se dar conta do que querem dele ali – isso quando consegue descobrir o caminho das pedras. O mesmo ocorre quando ele sai da graduação e entra em um mestrado ou doutorado, que são outros dois níveis que parecem se odiar, cada um com sua estética própria e monológica. Ao invés de haver uma contínua progressividade nos níveis de ensino, está cada um no seu quadrado, e o aluno que se vire para se adaptar. E isso é bem ruim.
Vejamos, então, alguns elementos importantes da estética geral da graduação. Queremos ajudar o aluno ingressante a descobrir o que querem dele em um curso de Letras. A ideia é diminuir o sofrimento pessoal e melhorar o desempenho desses alunos por meio da compreensão de como as coisas funcionam (ou deveriam funcionar) nos cursos superiores brasileiros. Vamos lá!
1. Chega de pegar na mão