Blog da Parábola Editorial

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LÍNGUA INGLESA

LÍNGUA INGLESA

 

ENSINO DE INGLÊS NA REDE PÚBLICA DE ENSINO

 

Qual seria a metodologia mais adequada à realidade da escola pública para que o aluno seja estimulado a aprender e a desenvolver autonomia numa segunda língua dentro e fora da sala de aula?

 

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AQUISIÇÃO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

AQUISIÇÃO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

 

Um modelo fractal

 

Os modelos de aquisição de línguas não contemplam todos os processos envolvidos na aquisição de uma língua, muito menos, os de uma língua estrangeira. Vejo esses modelos como visões fragmentadas de partes de um mesmo sistema. Embora seja possível teorizar sobre a existência de alguns padrões gerais de aquisição, cada pessoa tem as suas características individuais, sendo impossível descrever todas as possibilidades desse fenômeno. Há variações biológicas, de inteligência, aptidão, atitude, idade, estilos cognitivos, motivação, personalidade e de fatores afetivos, além das variações do contexto onde ocorrem os processos de aprendizagem ─ quantidade/qualidade de input disponível, distância social, tipo e intensidade de feedback, cultura, estereótipos, entre outros.

 

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Libras? Que língua é essa?

Libras? Que língua é essa?

Confrontando discursos sobre a língua brasileira de sinais


O título deste texto traz à memória a publicação de Audrei Gesser, o livro LIBRAS? Que língua é essa? publicado pela Parábola Editorial em 2009. Outro dia, eu disse a Audrei que esse era um livro que eu gostaria de ter escrito. Pelo linguajar claro, pelo didatismo e pelo ineditismo. Sim, ineditismo. Pode até parecer que estou dando os louros para quem chegou muito depois, mas publicações anteriores na área ou versavam sobre a “surdez” de uma forma muito geral, ou sobre a Libras de uma forma mais técnica. Ou seja, oito ou oitenta. A pergunta que coincide com o título do livro de Gesser e da escrita deste texto talvez hoje não esteja mais tão presente na mente dos brasileiros, muito em face das explicações contidas naquela publicação. Que bom!

Em relação às outras línguas faladas no Brasil além do português, a LIBRAS é uma língua de inegável evidência. Hoje já vemos as pessoas utilizando a língua de sinais nas ruas (pelo menos eu percebo!), nos estabelecimentos comerciais, televisão, universidades etc. Numa ubiquidade maravilhosa e libertária, já que a Libras por muito tempo ficou relegada ao uso caseiro e às instituições de ensino para surdos no Brasil. Não que a população surda brasileira tenha crescido em relação às outras décadas, não! Mas, ela ganhou visibilidade. Apareceu graças à mudança de olhar, que se deu em grande parte por conta dos estudos de educadores, linguistas e da luta da própria comunidade surda, atualmente mais empoderada.

Os surdos expandiram os locais de uso de sua língua e ganharam legitimidade para isso (cf. lei 10.436/2002). Embora ainda não seja uma das línguas oficiais do nosso país, arrisco dizer que a Libras é a segunda língua mais falada no território nacional, depois do português, pois a comunidade surda chega a quase 1,5 milhões de pessoas usuárias (IBGE, 2010). “Sociolinguisticamente” falando, a situação da língua não é a ideal para uma comunidade de fala (em termos de aquisição e prática), porque a surdez é randômica. Nunca se sabe se alguém nascerá surdo ou não. E não existe uma cidade, estado ou país só de surdos. O que existe é uma comunidade bastante heterogênea, a maioria filhos de pais ouvintes não sinalizadores, mas que em grande parte, cedo ou tarde passam a conviver com a Libras e a aprendem no contato linguístico. A comunidade surda brasileira existe tanto presencialmente em associações e escolas de surdos, quanto virtualmente, nos espaços de discussão e diversão na internet.

Contudo, mesmo com os avanços acima descritos, é comum enfrentarmos o discurso daqueles que, baseados em sua experiência gestual, afirmam que as línguas de sinais não seriam suficientes para possibilitar o desenvolvimento linguístico de um indivíduo. Felizmente, não há mais como dar um passo atrás. Estamos muito evoluídos em termos de conhecimento científico sobre a autonomia linguística das línguas de sinais para se dizer o contrário. Somos comprovadamente seres providos de uma determinação biológica que reconhece inputs de diferentes qualidades¹, a saber:

(a) sonoros = línguas orais utilizadas pelos ouvintes;
(b) visuais = línguas de sinais utilizadas por surdos videntes;
(c) táteis = línguas de sinais utilizadas por surdos cegos.

 

Aproveito para remeter o leitor ao primeiro manual de línguas de sinais publicado², onde podem ser encontradas referências de pesquisas realizadas com mais de cinquenta línguas de sinais já estudadas no mundo. Não há mais como dizer que as línguas de sinais não são línguas naturais e humanas!


Três principais áreas da ciência lidam mais diretamente com as pessoas surdas: a educação, a linguística e a medicina (otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos principalmente).  A partir dessas, outras áreas correlatas também se ocuparam de investigar a surdez e seus desdobramentos materiais como a tradução, a política, a psicologia e algumas outras. Neste texto, vou me ater às três primeiras áreas, tentando pontuar suas principais contribuições ou retrocessos.
 

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Línguas estrangeiras - Inglês “pra inglês ver”

Línguas estrangeiras - Inglês “pra inglês ver”

A importância de valorizar o ensino de línguas estrangeiras na escola regular brasileira



Nesta entrevista, os organizadores e autores de Faça a diferença: ensinar línguas estrangeiras na educação básica, Laura Miccoli e Alex Garcia da Cunha abordam a importância dos benefícios de se aprender uma segunda língua, especialmente o inglês, ainda na infância, nas escolas públicas e privadas e o quanto este ensino é desacreditado por alunos e professores na escola regular do Brasil. Para aprender uma segunda língua, o aluno precisa pensar menos em vocabulário e gramática e mais no uso da língua estrangeira.


1. O avanço extraordinário da tecnologia é feito em língua inglesa. Que perspectivas tem a pessoa que chega à idade de trabalhar e não sabe inglês


Não saber inglês pode reduzir as possibilidades de entrar no mercado de trabalho em atividades de nível superior e até mesmo de nível médio. A pouca oferta de vagas aumenta a disputa por postos de trabalho e quem tiver mais a oferecer sairá na frente. Um empregado com domínio de mais que apenas a língua materna potencializa as oportunidades de trabalho e daquilo que pode oferecer à empresa contratante, tornando-se mais atraente ao empregador. 
 

Em outras palavras, não saber inglês ou mais línguas estrangeiras pode prejudicar quem deseja entrar no mercado de trabalho. 

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