"Esperançar é um exercício árduo e, justamente na educação, não devia ser solitário"
(Dawton Valentin)
A pandemia de covid-19 e o ensino remoto fizeram com que toda a sociedade se mobilizasse para discutir, entre outras prioridades, a defasagem do aprendizado na educação básica e os efeitos desse período tenebroso na saúde mental de nossos jovens e adolescentes. Por outro lado, sistemas de ensino em todo o país, seja no setor público seja no privado, voltaram-se para suas próprias estruturas a fim de avaliar os danos e as medidas de remediação, afinal houve aumento de evasão escolar ali e de inadimplência acolá. Só agora, e torço muito para que isso seja uma sensação isolada, é que outro vértice do chão da escola está sendo notado: o profissional de educação. E isso ocorre à base do aumento de
(a) casos de esgotamento físico e mental;
(b) aumento de casos de violência física que vitimam professores;