Blog da Parábola Editorial

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Cinco diretrizes para ensinar os alunos a escrever

Sem-Ttulo-3

 

Francisco Eduardo Vieira (UFPB/PROLING/HGEL)

                  

         Do ensino fundamental ao universitário, todo/a professor/a de português busca aprimorar o domínio da escrita de seus alunos por meio das mais diferentes práticas de análise e produção de textos.

         As estratégias pedagógicas dos docentes costumam ser variadas, atendendo a uma gama também diversa de fatores como, por exemplo, o nível de letramento dos estudantes, os objetivos dos planos de aula e de curso, o gênero textual abordado e a relação com os outros eixos do ensino-aprendizagem de língua portuguesa – leitura, oralidade, gramática e literatura.

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Produção de textos

Produção de textos

 

Desenvolver no aluno a consciência de ‘autor’

 

O problema inicial é este mesmo: ser autor na escola. Mas, em consequência, o maior problema é ser autor de bons textos na escola, problema que, por sua vez, já inclui outra questão: saber em que consiste um bom texto; que propriedades ele deve ter; que propriedades são constitutivas e, assim, são mais importantes.

 

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Língua portuguesa: tecnologia e ensino

Língua portuguesa: tecnologia e ensino

Do eu lírico à selfie

 

Meu objetivo específico neste pequeno texto é refletir sobre o uso da selfie no ensino da língua portuguesa. Para isso, desenvolvo a seguinte tese:

(1) todos falam de si;

(2) falar de si não é uma atividade superficial;

(3) falar de si ajuda na aprendizagem da língua.

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Curso de Letras - como exercitar o pensamento crítico

Curso de Letras - como exercitar o pensamento crítico

Formação crítica do profissional de Letras


A linguagem é elemento fundamental para a reflexão e a ação sobre a realidade social. Entender como a linguagem funciona nas práticas sociais e se posicionar frente a elas, principalmente no mundo densamente semiotizado em que vivemos, é questão de cidadania. Para trabalhar e atuar de forma consequente no mundo, portanto, o profissional de Letras (e vou me ater aqui centralmente ao professor ou professora de línguas) precisa ter uma formação crítica.


Em termos dos debates sobre ensino e aprendizagem de línguas, está pressuposto hoje que a professora e o professor irão mobilizar a leitura crítica nas práticas de atuação linguística dos e das estudantes (ou seja, nas práticas de leitura, escuta, produção textual oral e escrita e análise linguística). Para fazer isso, a professora e o professor, em sua formação durante o curso de Letras, também precisam desenvolver sua própria leitura crítica. E trata-se de um processo que tem avançado nas últimas décadas, com professores terminando a graduação com uma visão mais aguçada dos problemas sociais que envolvem a constituição e o uso de linguagens.

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Cinco passos para produzir um artigo científico de qualidade

Cinco passos para produzir um artigo científico de qualidade

Como produzir um artigo científico relevante na graduação e na pós-graduação

 

artigo científico é hoje o gênero textual mais conceituado na divulgação do saber acadêmico, além de ter se tornado um meio de assegurar o espaço profissional do pesquisador. Esse espaço vem se ampliando e abraçando também os graduandos¹, que têm sentido a necessidade das práticas da escrita acadêmica para além da obtenção de nota na avaliação de disciplinas (uma publicação pode ser critério para classificação na obtenção de bolsa de pesquisa, por exemplo). No entanto, nosso maior argumento para a relevância da escrita de artigo científico na graduação (e na pós-graduação) é que sua escrita pode contribuir para desenvolver capacidades linguageiras no discente, que poderão ser mobilizadas em outras situações acadêmicas. Tal argumento se baseia na tese do gênero textual/discursivo enquanto instrumento psicológico (no sentido vigotskiano do termo), desenvolvida por Bernard Schneuwly, pesquisador da Universidade de Genebra. Assim, não importa se o discente irá ou não, de fato, precisar escrever um artigo científico em sua vida acadêmica, mas sim as capacidades linguageiras desenvolvidas ao se trabalhar a produção escrita desse gênero e as operações envolvidas na produção de linguagemsintetizarrelacionar ideiasconcluir, fazer escolhas lexicais adequadas ao objetivo que se tem, fazer escolhas temáticas adequadas ao público-alvo e local de publicação, seleção dos conteúdos, dentre inúmeras outras. Além disso, o artigo científico também faz interface com outros gêneros da esfera acadêmica, tais como o resumo, a resenha, o projeto de pesquisa, a dissertação, a tese, além do seminário e da comunicação oral.


Vamos, então, a algumas dicas básicas para quem quer escrever um artigo científico. A enumeração das dicas visa facilitar alguns esclarecimentos sobre o processo como um todo, não reflete uma linearidade do processo de escrita.

1. O artigo final não conterá tudo o que você leu, pesquisou e escreveu. 

processo da escrita do artigo científico pode ser desmembrado em três instâncias que devem ser compreendidas como inerentes a esse processo. Inicialmente, a prescrição (ou a autoprescrição) do que lhe foi solicitado: se a escrita do artigo for a avaliação de uma disciplina, é importante considerar também as instruções de seu professor. Se você pretende escrever para publicar em uma revista, verifique as normas da revista para saber se seu trabalho será aceito, tanto em relação à temática, quanto ao número de páginas ou de seu papel social, ou seja, aluno de graduação, de pós-graduação etc. Em segundo lugar, ter em mente que boa parte do que você pesquisar pode não ser utilizado na versão final, e (boa) parte do que você escrever poderá ser excluído de seu texto final. Exemplifiquemos esse processo com a escrita do objetivo. Sua definição não é feita de forma mediata e no início do processo, ele irá se modificar conforme seu trabalho de pesquisa e de escrita for se materializando. Entenda que esse processo, que não aparece na versão final, é comum a todo escritor (não só aos acadêmicos). Compreender isso fará dessa “etapa invisível” um processo riquíssimo de aprendizagem em sua caminhada para tornar-se escritor de artigo científico, ou seja, das escolhas que você precisou fazer e de outras que você deixou de fazer. Por fim, o trabalho final, já realizado, é a versão final de seu texto, encaminhada ou aceita para publicação.

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Coesão textual: seis dicas para melhorá-la na produção de texto

Coesão textual: seis dicas para melhorá-la na produção de texto

O uso correto da coesão na produção textual

Você já deve ter ouvido alguém dizer: “Ah, eu até tenho boas ideias, mas não sei colocá-las no papel”. Pois é, isso normalmente acontece porque a pessoa deve ter alguma dificuldade com a coesão textual.


Muitas publicações falam sobre esse tema. Mas vamos tentar resumir em seis dicas aquilo que é mais importante de se pensar na hora  da produção de texto.


Antes, porém, é preciso lembrar que coesão textual forma um tipo de “par” com a coerência. A coerência é o bom encaixe das ideias presentes num texto. Isto é, um texto coerente, normalmente faz sentido, porque as ideias (o seu conteúdo) estão convivendo harmoniosamente lá dentro. E como se consegue isso? Com a coesão textual.


E o que é a coesão textual? Basicamente é palavra certa no lugar certo. Quer dizer, o modo como você organiza as palavras no texto para que as pessoas entendam aquilo que você quer transmitir a elas quando forem ler o que você escreveu.

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