Blog da Parábola Editorial

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LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

 

Entrevista com Luiz Carlos Travaglia

 

ReVEL Para o senhor, quais são as principais contribuões que a linguística moderna trouxe para o professor de língua materna?

 

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LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

 

Entrevista com Nina Spada

 

ReVEL — Quais são as contribuições mais importantes da linguística moderna para o ensino de língua estrangeira?

Spada — Uma das primeiras e mais significativas contribuições da linguística moderna para o ensino de segunda língua e de língua estrangeira foi a concepção de linguística estrutural, que, quando combinada com a teoria behaviorista de aprendizagem, levou ao desenvolvimento do método audiolingual. Esse método, considerado o primeiro método “científico” de ensino de língua, passou a dominar a área por muitas décadas antes da chegada da “revolução linguística” de Chomsky no final dos anos 1960, com a introdução da gramática universal (GU). A ideia de que existe uma gramática universal das línguas humanas se originou com a visão de Chomsky sobre a aquisição da língua materna (L1). Ele estava procurando uma explicação para o fato de que praticamente todas as crianças aprendem sua língua em um momento de seu desenvolvimento cognitivo em que estão experimentando dificuldades para conquistar outros tipos de conhecimento que parecem ser bem menos complicados do que a linguagem. Chomsky argumentou que isso não poderia ser conquistado pela mera exposição a amostras de linguagem no ambiente linguístico, porque a língua a que a criança é exposta é incompleta e algumas vezes “degenerada” ou fragmentária. Além disso, as crianças parecem ser capazes de adquirir sua língua materna sem qualquer feedback sistemático de correção, nem qualquer instrução. Chomsky então concluiu que as crianças devem ter uma faculdade inata da linguagem — um mecanismo com o qual elas já nascem — que as torna capazes de “decifrar o código” da linguagem que elas eventualmente irão aprender como língua materna, através de um processo de formulação de hipóteses e testes.

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Linguística na sala de aula

Linguística na sala de aula

Cinco livros de Carlos Alberto Faraco que todo professor de Letras deveria ter

 

A linguística é a ciência que estuda a linguagem verbal humana. O profissional linguista se dedica ao estudo das línguas e suas dimensões, assim como: sua estrutura, a maneira como a utilizamos, sua história e suas relações com as sociedades. 


Carlos Alberto Faraco é um linguista brasileiro, professor de língua portuguesa da Universidade Federal do Paraná, da qual foi reitor no período 1990-1994. Tem experiência na área de linguística, com ênfase em linguística aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: Bakhtin, discurso, dialogismo, história do pensamento linguístico, linguística e ensino de português.


Suas obras são adotadas em diversas faculdades de Letras. Veja uma relação de cinco livros do autor que todo professor de linguística deveria ter:

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Por que repensar a Linguística Aplicada?

Por que repensar a Linguística Aplicada?

Novos modos de teorizar e fazer Linguística Aplicada

 


A necessidade de repensar outros modos de teorizar e fazer Linguística Aplicada surge do fato de que uma área de pesquisa aplicada, na qual a investigação é fundamentalmente centrada no contexto aplicado (cf. Moita Lopes, 1998 e Gibbons et alii, 1994) onde as pessoas vivem e agem, deve considerar a compreensão das mudanças relacionadas à vida sociocultural, política e histórica que elas experienciam. O que não quer dizer que muito da pesquisa que se reconhece como Linguística Aplicada contemple a vida social, cultural, 
política e histórica.

 

Ao contrário, em muitos casos na Linguística Aplicada , pesquisa e vida social são como água e óleo: não se misturam. É assim que Phillipson & Skutnabb-Kangas (1986) criticam uma Linguística Aplicada que, mais do que passar ao largo das questões sociopolíticas, colabora na manutenção das injustiças sociais ao não situar seu trabalho nas contingências e vicissitudes sócio-históricas e ao não se indagar sobre os interesses a que seu trabalho serve.

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