Blog da Parábola Editorial

Blog da Parábola Editorial

Resenha do livro - História do Português

capa-blog-dia-17-12

  O livro História do Português, de Carlos Alberto Faraco, publicado pela Editora Parábola, aborda desde conceitos sociopolíticos a conceitos linguísticos.

Quem pensa ou acha que fatores sociais, culturais e políticos não se relacionam com a língua, está muito enganado. Todos esses fatores, principalmente o político, influenciaram na chamada língua portuguesa.

Acredita-se, ainda nos dias de hoje, que a língua é homogênea, inflexível, não suscetível à variação e à mudança. Porém, esse pensamento é uma falácia, visto que a língua participa de uma sociedade e esta, como afirma Faraco, é uma totalidade complexa, heterogênea, contraditória, simultaneamente integrada e em constante devir. Tais aspectos fazem com que a língua esteja em constante variação, resultando em uma mudança linguística. Viu como a língua não varia e muda aleatoriamente? Há fatores que impulsionam isso.

Entendida tal reflexão, partimos para a história da língua portuguesa.

Tudo começou no noroeste da Península Ibérica, numa região em que se encontram hoje os territórios da Galiza e do norte de Portugal, com os desdobramentos do latim, língua trazida pelos romanos.

Continue reading
  9679 Hits
  0 Comments
9679 Hits
0 Comments

Língua: fator de identidade e forma de ação

Lingua_fator-de-identidade

 

 

“No uso da língua, não se tem apenas atos de dizer, mas atos de fazer.”

 

 

Continue reading
  12261 Hits
  0 Comments
12261 Hits
0 Comments

LÍNGUA PORTUGUESA

devemos-apontar
 
Devemos apontar publicamente os erros de português dos outros?

 
Imaginem que encontram um erro ortográfico num blogue ou no Facebook.
 
Aquilo dói-vos na alma de defensores da língua.
 
O que fazem?
 
Há quem tenha a tendência para apontar para o erro de forma muito pública, com toda a pontuação e palavras necessárias para mostrar que se está a rir a bom rir com a ignorância alheia.
 
Ora, talvez o mais correcto seja olhar para o texto e ver se o erro é uma distracção ou gralha ou se, pelo contrário, o autor tem problemas com a ortografia.
Neste último caso, uma humilhação pública só vai afastar a pessoa da melhor forma de aprender a escrever bem: ler e escrever muito. Mais vale ignorar, quanto a mim — mas compreendo que outros pensem doutra maneira.
 
Humilhação pública só vai afastar a pessoa da melhor forma de aprender a escrever bem: ler e escrever muito.
 
Por outro lado, se o erro for uma distracção e se acharmos que vale a pena apontá-lo ao autor, qual a vantagem de fazê-lo em público? Podemos sempre enviar um e-mail ou mensagem privada.
 
Andar a envergonhar os outros publicamente só para mostrarmos quão espertos somos é um dos poucos verdadeiros “ataques à língua portuguesa”: retira confiança a quem escreve, faz-nos hesitar demasiado, leva a muitas desistências, deixa-nos a todos enervados e às vezes abre guerras sem grande necessidade.
 
Andar a envergonhar os outros publicamente só para mostrarmos quão espertos somos é um dos poucos verdadeiros “ataques à língua portuguesa”.
 
Para dizer a verdade, defendemos mais a língua portuguesa quando a usamos sem medo — e é um prazer ler sem vestirmos a capa de caçadores de erros (quem trabalha em tradução tem de caçá-los por motivos profissionais…).
 
Abro uma excepção: quando os próprios atacantes gozam com erros alheios de forma pública e, vai-se a ver, os erros não são erros — nesse caso temos mesmo de os corrigir.
 
Ainda hoje fui acusado de inventar uma palavra. Qual palavra? A palavra “dum”.
 
Sim, eu sei que há quem odeie essa contracção, mas ela existe e é legítima. Não merece a forma empolgada como o comentário foi escrito.
 
(Isto foi escrito como comentário a uma partilha do artigo Quais as duas tarefas mais importantes dum tradutor?)
 

 
Ora, bastaria à comentadora ter-se lembrado d’A Queda dum Anjo. Para quem tem dúvidas, pode ir sempre ao Ciberdúvidas. Ou consultar uma gramática antes de acusar os outros…
 
Para lá das discussões de português, julgo que seria uma boa regra de etiqueta manifestar a nossa discordância em blogues e no Facebook como se estivéssemos cara-a-cara com a pessoa com quem não concordamos.
 
Mas aqui já estou a ser utópico, certo?
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
  27125 Hits
  0 Comments
27125 Hits
0 Comments

LINGUÍSTICA HISTÓRICA

b2ap3_thumbnail_POLITICA-LINGUISTICA

 A QUE SERÁ QUE SE DESTINA?

  

Tradicionalmente, conceitua-se a linguística histórica como o campo da linguística que trata de interpretar mudanças no devir temporal, em diferentes níveis de análise linguística. A professora Rosa Virgínia Mattos e Silva (2008: 8-9), para além dessa conceituação, propôs, na introdução do livro Caminhos para a linguística histórica: ouvir o inaudível, que se podem admitir duas grandes vertentes desse campo de estudos: uma linguística histórica lato sensu, que contempla quaisquer trabalhos que se debrucem sobre estudos com dados datados e localizados, e uma linguística histórica stricto sensu, que é aquela que se debruça sobre o estudo da mudança linguística.

 

No mesmo texto, ao responder à questão “qual a relação entre linguística histórica e linguística teórica?”, Mattos e Silva dá o exemplo do PROHPOR (Programa Para a História da Língua Portuguesa), sediado na UFBA. A autora conta que, para que o referido programa de pesquisa, fundado por ela, superasse a questão “que linha teórica seguir?”, optou-se não pelo ecletismo teórico, que seria uma mescla ingênua de teorias mesmo irreconciliáveis, mas por heterodoxos, isto é, diferentes bases teóricas (sempre com coerência e consistência, é claro) poderiam ser utilizadas a fim de reconstituir a sócio-história do português brasileiro.

Continue reading
  19944 Hits
  0 Comments
19944 Hits
0 Comments

Ensino de gramática na escola

Ensino de gramática na escola

 

Saberes gramaticais – Formas, normas e sentidos no espaço escolar

 

Muito do que será dito em Saberes gramaticais – Formas, normas e sentidos no espaço escolar a respeito do ensino de gramática na escola já foi colocado e recolocado por diversos autores, alinhados a diferentes correntes teóricas da linguística. Ataliba Castilho, Carlos Franchi, Celso Pedro Luft, Dante Lucchesi, Irandé Antunes, João Wanderlei Geraldi, Luiz Carlos Travaglia, Magda Soares, Marcos Bagno, Maria Helena de Moura Neves, Mario Perini, Marta Scherre, Rodolfo Ilari, Rosa Virginia Mattos e Silva, Sírio Possenti, Stella Maris Bortoni-Ricardo e tantos outros nomes igualmente conhecidos e importantes já se debruçaram (ou vêm continuamente se debruçando) em discussões sobre o lugar da análise gramatical no espaço escolar, procurando refletir sobre como esse e outros espaços contribuem para excluir do campo de visão dos nossos estudantes os traços mais característicos e proeminentes da língua em uso. O que todos esses autores têm em comum é a clara percepção de que a abordagem gramatical centrada no conservadorismo normativo é um dos grandes responsáveis pelo fracasso da escola no trabalho com a linguagem. Esse fracasso se revela não apenas pelo insuficiente desempenho da maioria dos alunos em práticas de recepção e produção textual, mas também pela persistência, em diferentes setores sociais, de ideias simplistas, ultrapassadas e inconsistentes a respeito do que seja — e de como funciona — a gramática de uma língua.

 

Continue reading
  9450 Hits
  0 Comments
9450 Hits
0 Comments

Língua portuguesa e geopolítica

Língua portuguesa e geopolítica

 

Os brasileiros, os galegos e os portugueses 

 

Nós e os brasileiros

 

Continue reading
  7088 Hits
  0 Comments
7088 Hits
0 Comments

Coesão e coerência textual

Coesão e coerência textual

 

Tudo o que você queria saber sobre como construir um bom texto sem se estressar

 

Lutar com palavras, de Irandé Antunes, é mais do que um trabalho sobre a coesão e a coerência textuais. É, sobretudo, um exercício de tradução, em palavras simples e compreensíveis ao leigo, daqueles conceitos teóricos e técnicos que aparecem nos sisudos manuais de linguística textual e que, muitas vezes, passam, sem qualquer mediação explicativa, para os livros didáticos, e a professora ou o professor sequer conseguem saber do que se trata. A capacidade de dizer de maneira simples o complexo é uma das tantas virtudes de Lutar com palavras.

 

Continue reading
  24379 Hits
  0 Comments
24379 Hits
0 Comments

LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA MATERNA

 

Entrevista com Luiz Carlos Travaglia

 

ReVEL Para o senhor, quais são as principais contribuões que a linguística moderna trouxe para o professor de língua materna?

 

Continue reading
  14342 Hits
  0 Comments
14342 Hits
0 Comments

POLÍTICAS LINGUÍSTICAS

POLÍTICAS LINGUÍSTICAS

 

DO QUE TRATAM elas?

 

Muita gente que ouve a expressão “políticas linguísticas” pela primeira vez pensa em algo solene, formal, oficial, em leis e portarias, em autoridades oficiais, e pode ficar se perguntando o que seriam leis sobre línguas. De fato, há leis sobre línguas, mas as políticas linguísticas também podem ser menos formais – e nem passar por leis propriamente ditas. Em quase todos os casos, figuram no cotidiano, pois envolvem não só a gestão da linguagem, mas também as práticas de linguagem e as crenças e valores que circulam a respeito delas.

 

Continue reading
  11004 Hits
  0 Comments
11004 Hits
0 Comments

Atividades e tarefas escolares na aula de Língua Portuguesa

Atividades e tarefas escolares na aula de Língua Portuguesa
  

O que são atividades, tarefas ou exercícios na aula de Língua Portuguesa?

 

Parece provocação, mas precisamos revisitar o óbvio: o que são atividades, tarefas ou exercícios na aula de Língua Portuguesa? Utilizamos essa nomenclatura há muito tempo e agimos como se os sentidos estivessem estabilizados e como se todos, iniciantes e veteranos, ao usarem as mesmas expressões, se referissem aos mesmos objetos. Na realidade, porém, a elaboração de atividades e tarefas ou exercícios na formação do professor de português é um aspecto não tematizado como parte de um saber profissional.

 

Sem dúvida, elaborar atividades e tarefas ou exercícios é inerente à atuação docente. Mas em que momento da formação inicial esse aprendizado é sistematizado? A crença tácita na área é a de que os professores de Prática de Ensino ou os orientadores/supervisores de estágio devem se encarregar de ensiná-lo. A depender de como essa etapa da formação está organizada, espera-se que o(s) professor(es) de Didática tenha(m) abordado tal assunto em suas aulas. Mesmo que os professores de prática de ensino ou supervisores de estágio docente assumam a responsabilidade de ensinar a seus estagiários como formular exercícios, o tempo é quase sempre reduzido e são elaboradas poucas atividades. A observação geral sobre nossa atuação tem demonstrado que tal sistematização deveria começar desde as primeiras disciplinas da licenciatura.

Continue reading
  16882 Hits
  1 Comment
Recent comment in this post
Guest — jvn dc cjbn jkdc
... Read More
mercredi 2 mai 2018 22:47
16882 Hits
1 Comment

Prática de ensino de língua portuguesa

Prática de ensino de língua portuguesa

 

6 Dicas para transformar sua aula de português

 

Há muitas evidências de que a prática de ensino da língua não tem conseguido resultados que respondam, satisfatoriamente, às demandas sociais do momento atual

 

Continue reading
  23248 Hits
  0 Comments
23248 Hits
0 Comments

Repensar o objeto de ensino de uma aula de português

Repensar o objeto de ensino de uma aula de português

 

Uma forma de inserir o aprendiz na cultura letrada

 

O linguista Marcos Bagno considera lamentável que a imagem da língua portuguesa tenha sido empobrecida e reduzida a uma nomenclatura profusa e confusa e a exercícios mecânicos de análise sintática e morfológica. Para ele, essas são “práticas que se revelam, ao fim e ao cabo, inúteis e irrelevantes para, de fato, levar alguém a se valer dos muitos recursos que a língua oferece”. Ganhador do Prêmio Jabuti, Bagno é professor da Universidade de Brasília (UnB), pesquisador associado do Instituto da Língua Galega – Universidade de Santiago de Compostela, e atua no campo da educação linguística. No livro Preconceito linguístico (Parábola Editorial, 2015), o escritor reitera seu discurso em favor de uma educação linguística voltada para a inclusão social, o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural brasileira.

 

Continue reading
  25589 Hits
  0 Comments
25589 Hits
0 Comments

Língua Portuguesa para nativos

Língua Portuguesa para nativos

 

Um projeto com raízes no espaço escolar 

 

Venho propor, pensando no ensino de língua portuguesa, uma medida endógena, situada em nosso espaço nacional, uma medida um tanto quanto doméstica, por isso mesmo básica. Refiro-me às condições de nossas escolas de ensino da língua portuguesa para nativos. Quero aqui refletir sobre como a escola de cada comunidade brasileira, urbana ou rural, poderia iniciar os estudantes ou (confirmá-los) nos ideais de “promoção, defesa, enriquecimento e  difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais”, conforme propõe o Instituto Internacional de Língua portuguesa (IILP).

 

Continue reading
  9605 Hits
  0 Comments
9605 Hits
0 Comments

CURSO DE LETRAS? PRA QUÊ?

CURSO DE LETRAS? PRA QUÊ?

 

Os nossos cursos de Letras

 

Vou começar essa conversa com uma afirmação clara e simples: a situação dos nossos cursos de Letras é catastrófica. Qualquer um: seja de universidade pública prestigiada em grande capital, seja de pequena faculdade isolada no sertão, a diferença é pouca. É doloroso ter que admitir isso. É angustiante, para uma pessoa apaixonada pelo estudo da linguagem em todas as suas manifestações, ter de escrever essas palavras: os nossos cursos de Letras são uma catástrofe. Por quê?

 

Continue reading
  63002 Hits
  0 Comments
63002 Hits
0 Comments

Produção de textos

Produção de textos

 

Desenvolver no aluno a consciência de ‘autor’

 

O problema inicial é este mesmo: ser autor na escola. Mas, em consequência, o maior problema é ser autor de bons textos na escola, problema que, por sua vez, já inclui outra questão: saber em que consiste um bom texto; que propriedades ele deve ter; que propriedades são constitutivas e, assim, são mais importantes.

 

Continue reading
  9515 Hits
  0 Comments
9515 Hits
0 Comments

VOCABULÁRIO DO PORTUGUÊS

VOCABULÁRIO DO PORTUGUÊS

 

(VOC) - mais do que mera lista de palavras

 

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (AO) de 1990 previu a elaboração de um vocabulário ortográfico comum. Sua elaboração é, portanto, uma consequência natural do AO e deve ter caráter ecumênico. Ou seja, um vocabulário ortográfico não apenas nacional – como até 1990 – mas um instrumento geral consolidador da ortografia definida pelo AO e representativo de todos os países de língua oficial portuguesa.

 

Continue reading
  10417 Hits
  0 Comments
10417 Hits
0 Comments

LÍNGUA PORTUGUESA

LÍNGUA PORTUGUESA

 

Desconstrua seus mitos de linguagem. Já passou da hora!

 

O que eu chamo de “mitos de linguagem” são ideias preconcebidas – e, em sua maioria, equivocadas – sobre a língua portuguesa ou sobre as línguas em geral. No livro que acaba de ser publicado pela Parábola Editorial (Mitos de linguagem), tento desconstruir 10 mitos de linguagem, como os seguintes:

  • As mulheres falam demais
  • A gramática do português não tem lógica
  • Ninguém fala o português correto
  • A língua portuguesa é uma das mais difíceis do mundo
  • Todo mundo tem sotaque, menos eu
  • A língua dos índios é muito rudimentar
  • Depois de adulto, é praticamente impossível aprender uma nova língua
  • Os animais têm uma forma de comunicação tão complexa quanto a nossa

 

Continue reading
  8936 Hits
  0 Comments
8936 Hits
0 Comments

Língua Portuguesa e humor. Outra vez!

Língua Portuguesa e humor. Outra vez!

Quem se comunica não intimida

 

 

Tem um tempinho que vejo circular no Facebook uma série de vídeos “humorísticos”, “estrelados” pela comediante Marcela Tavares. Achei que eles fossem morrer com o tempo, mas as pessoas insistem em propagá-los. Se você já compartilhou, eu o convido a ler meu post. Quero convencê-lo a não propagar esses vídeos.

 

Na tentativa de criar humor, a moça do vídeo aponta – aos gritos – erros comuns no uso da norma-padrão da língua portuguesa. Mostra-se indignada e acusa de burras as pessoas que cometem o desvio. Acredita a moça que, por supostamente conhecer a norma culta, está autorizada a gritar e desrespeitar alguém que não fale como ela.

Continue reading
  8100 Hits
  0 Comments
8100 Hits
0 Comments

A língua portuguesa no mundo

A língua portuguesa no mundo

O ensino de português como língua estrangeira


Estamos vivendo um momento interessante da história sociopolítica da língua portuguesa. Há um aumento de falantes no círculo externo (países em que o português é língua oficial não majoritária em contexto multilíngue) e no seu círculo em expansão (contextos em que é estudado como língua estrangeira).

No círculo interno, o Brasil, por si só, tem forças de atração inquestionáveis e suficientes para promover a sua língua hegemônica. Esse conjunto de forças compensa, em parte, o fato de a língua portuguesa, diferentemente do espanhol, estar concentrada num só país.

Embora haja uma promoção espontânea, o Brasil não deve deixar de desenvolver políticas de Estado consistentes e continuadas com vistas a uma promoção sistemática da língua. No nosso meio universitário, há, inclusive, a expectativa de que o Estado brasileiro assuma maior protagonismo nessa promoção sistemática – um protagonismo que corresponda à sua condição de país com o maior número de falantes da língua portuguesa no mundo.

O Brasil não está, obviamente, ausente dessa promoção sistemática. Dispomos de um exame de proficiência (o Celpe-Bras) e temos a rede constituída pelos Centros de Estudos Brasileiros, os leitorados e os institutos binacionais. Talvez o desafio do momento seja avaliar essa rede, buscando meios de intensificar seu alcance. Para isso, será importante aproveitar outro expressivo acontecimento das últimas décadas, a criação de grupos de pesquisa em várias universidades do país voltados para o ensino de português como língua estrangeira, plenamente capacitados para cooperar com as políticas oficiais, como já ficou demonstrado com a criação e implantação do nosso certificado de proficiência, o Celpe-Bras.
É bem claro para qualquer analista que, em geral, não há aí esforços convergentes.

 

Além do meio universitário, é fundamental envolver outros agentes sociais, além do Estado, em projetos de promoção sistemática da língua. O capital que fala português, diferentemente do que fala espanhol, não encontrou ainda motivação para transformar a língua em ativo econômico. Há toda uma área a ser conquistada para as políticas de promoção do português.

Continue reading
  7328 Hits
  0 Comments
7328 Hits
0 Comments

Quem é o pai da Língua Portuguesa?

Quem é o pai da Língua Portuguesa?

ENTRE A MEMÓRIA E A LINGUÍSTICA HISTÓRICA

 

 

O homem, em sua incessante busca por respostas, deparou-se com diversos questionamentos, que fazem parte de sua natureza “investigativa”. Essa eterna necessidade de conhecer e estabelecer ligações apresenta diversas facetas e o levou a inúmeras descobertas, de grande importância para sua existência. 

 

Continue reading
  47275 Hits
  0 Comments
47275 Hits
0 Comments
logo_rodape.png
Blog da Parábola Editorial
Todos os Direitos Reservados

Entre em contato

RUA DR. MÁRIO VICENTE, 394 IPIRANGA | 04270-000 | SÃO PAULO, SP
PABX: [11] 5061-9262 | 5061-8075
Sistemas Web em São Paulo

Search