Atualmente podemos encontrar mais de 190 línguas indígenas faladas no Brasil. Entretanto, uma dessas línguas se tornou muito importante como elemento de comunicação inicial entre os europeus e os índios: o tupi.
A língua tupi era falada principalmente na costa brasileira, a primeira região do Brasil ocupada pelos colonizadores portugueses. Essa língua era falada não só pelos índios, mas também pelos europeus e principalmente pelos filhos nascidos da união de portugueses com índias. O tupi da época colonial não é mais falado atualmente, mas ainda existem diversas línguas descendentes dele faladas em várias regiões do Brasil.
A importância do tupi na formação do português brasileiro é enorme: centenas de palavras do tupi fazem parte da nossa língua diária.
Reconhecendo essa importância do tupi e na esperança de que o interesse em conhecer cada vez mais a rica herança recebida dos nossos antepassados indígenas seja despertado, os autores Marcos Bagno e Orlene Carvalho escreveram a obra Pororoca, pipoca, paca e outras palavras do tupi, que traz diversas palavras de origem tupi escolhidas pelos autores entre as mais presentes em nosso cotidiano e que, fizeram surgir expressões bem brasileiras, como “estar na pindaíba” ou “chorar as pitangas”.
Para facilitar a localização das palavras mencionadas, a obra também traz, nas suas últimas páginas, um índice geral que inclui os nomes de lugar e os nomes de pessoa.
Ouça também a entrevista do autor Marcos Bagno para a Rádio UFMG sobre a obra.