Blog da Parábola Editorial

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LETRAMENTOS DIGITAIS

LETRAMENTOS DIGITAIS

 

Preciso me preocupar com as novas tecnologias?

 

Você tem dúvidas e se preocupa com as mudanças que os letramentos digitais podem provocar em sua profissão e em sua vida? A seguir, algumas crenças mantidas por professores que ainda se inquietam com as novas tecnologias são analisadas por Gavin Dudeney, Nicky Hockly e Mark Pegrum em seu Letramentos digitais (São Paulo: Parábola Editorial. Trad.: M. Marcionilo, 2016, p. 65-66).

Você se reconhece algumas delas? Venha ver!

 

As tecnologias digitais substituirão a pedagogia?

De modo algum! Conteúdo e pedagogia vêm antes da tecnologia. Precisamos decidir sobre nosso conteúdo e metas pedagógicas antes de determinar se nossos alunos vão usar canetas ou teclados, escreverem ensaios ou blogs, desenharem pôsteres ou criarem e editarem vídeos.

 

As tecnologias digitais substituirão o ensino presencial?

ensino presencial e online têm, cada qual, suas vantagens. Todas as pesquisas recomendam modelos mistos de aprendizagem, que capitalizem e inter-relacionem suas virtudes complementares em prol do aprendizado.

 

As tecnologias digitais substituirão os professores?

Em algumas abordagens educacionais comportamentais de ensino, isso é possível até certo ponto. Já nas abordagens colaborativas contemporâneas, espaços de aprendizado digital podem substituir parcialmente salas de aula físicas, mas tanto professores quanto estudantes ainda estarão muito presentes, interagindo, transmitindo e produzindo conhecimento nesses espaços.

 

As tecnologias digitais foram ou não desenhadas para a educação?

Dizer que não o foram é verdadeiro numa acepção ampla, mas as tecnologias podem ser eficientemente reorientadas para a educação por professores que as integrem a seu conhecimento pedagógico, de conteúdo e tecnológico.

 

As tecnologias digitais causam retardos e falhas no andamento do conteúdo?

Às vezes, sim.  Geralmente quando introduzimos novas tecnologias, pode acontecer uma redução temporária na velocidade para fazer o que estamos acostumados a fazer de maneira analógica. Às vezes, as tecnologias também falham – algo que se aplicava aos gravadores k-7 e aos projetores, assim como se aplica aos computadores e projetores digitais. Professores experientes têm sempre um plano B.

 

Alunos sabem mais de tecnologias digitais do que os professores?

A despeito de expressões enganadoras como nativos digitais e geração internet, as habilidades digitais dos estudantes são irregulares e muitos deles carecem de apoio para poderem usar a tecnologia com objetivos educacionais. Contudo, os estudantes com habilidades tecnológicas mais avançadas podem ser empoderados para desempenhar papéis-chave (como experts em tecnologia) em produtivas parcerias de aprendizagem com professores (os especialistas em conteúdo e pedagogia). Isso se liga àquilo que Marc Prensky chama de pedagogia parceira em seu livro de 2010, Teaching Digital Natives. Como professores, podemos modelar um aprendizado contínuo, assim como podemos incrementar o componente tecnológico de nosso conhecimento pedagógico, de conteúdo e tecnológico por meio da experiência prática, que pode até incluir aprender tecnologia com nossos alunos.

 

Os estudantes vão querer usar tecnologias digitais o tempo todo?

Vários levantamentos demonstraram que a maioria dos estudantes preferem um uso moderado da tecnologia em sua própria educação, mas eles realmente se ressentem com políticas educacionais arbitrárias que os excluam da riqueza dos recursos online e dos canais de comunicação – as redes de aprendizado pessoal incipientes deles  – que eles estão acostumados a acessar fora da sala de aula em celulares ou outros dispositivos.

 

Professores conseguem alcançar habilidade suficiente em tecnologias digitais?

Mesmo sendo verdade que a formação do professor só recentemente vem começando a enfocar as tecnologias digitais, cursos de formação contínua estão se tornando mais comuns. Mesmo assim, a maioria dos professores aprendem conteúdo acerca das novas tecnologias também por muitos outros meios: experimentando uma ferramenta por vez e construindo gradativamente um repertório, aprendendo com estudantes digitalmente letrados e, acima de tudo, buscando ideias e apoios por meio de suas redes de aprendizado pessoal. Assim que se dão conta de todas essas chances de enriquecerem suas aulas, muitos professores começam a considerar inadiáveis essas experiências de aprendizado digital!

 

Para refletir mais maduramente sobre os letramentos digitais, conheça e leia agora nossa obra Letramentos digitais. Basta clicar no link abaixo.

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