O que estamos aprendendo com as ocupações estudantis?

 Um convite à reflexão

 

Absolutamente nada.

Estamos, grosso modo, perdendo o bonde da história, aquele que está passando, e por medo de não sabermos direito o itinerário, ficamos parado no ponto esperando que venha o de sempre.

 

O bonde de sempre é guiado pelos rostos de sempre. Aqueles que todos conhecem. Gente do naipe de Eduardo Cunha & Cia.

 

Em maio de 1968 os estudantes parisienses tomaram as ruas e foram fazer aquilo que ninguém estava disposto a fazer por eles. Pediam uma reforma estudantil que lhes possibilitasse estudos e um futuro melhor.

 

Outubro de 2016 nossos secundaristas estão nas escolas, pedindo a mesma coisa. Suas reivindicações são no mínimo legítimas. Se posicionam contra a Reforma do Ensino Médio e contra a PEC 241.

 

A princípio eles possuem esse direito, o do protesto. E a modalidade escolhida por eles foram as ocupações, o que por si só, diz bastante.