Blog da Parábola Editorial

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Línguas estrangeiras - Inglês “pra inglês ver”

Línguas estrangeiras - Inglês “pra inglês ver”

A importância de valorizar o ensino de línguas estrangeiras na escola regular brasileira



Nesta entrevista, os organizadores e autores de Faça a diferença: ensinar línguas estrangeiras na educação básica, Laura Miccoli e Alex Garcia da Cunha abordam a importância dos benefícios de se aprender uma segunda língua, especialmente o inglês, ainda na infância, nas escolas públicas e privadas e o quanto este ensino é desacreditado por alunos e professores na escola regular do Brasil. Para aprender uma segunda língua, o aluno precisa pensar menos em vocabulário e gramática e mais no uso da língua estrangeira.


1. O avanço extraordinário da tecnologia é feito em língua inglesa. Que perspectivas tem a pessoa que chega à idade de trabalhar e não sabe inglês


Não saber inglês pode reduzir as possibilidades de entrar no mercado de trabalho em atividades de nível superior e até mesmo de nível médio. A pouca oferta de vagas aumenta a disputa por postos de trabalho e quem tiver mais a oferecer sairá na frente. Um empregado com domínio de mais que apenas a língua materna potencializa as oportunidades de trabalho e daquilo que pode oferecer à empresa contratante, tornando-se mais atraente ao empregador. 
 

Em outras palavras, não saber inglês ou mais línguas estrangeiras pode prejudicar quem deseja entrar no mercado de trabalho. 

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Desafios para o professor de língua portuguesa recém-formado: saberes teóricos necessários

Desafios para o professor de língua portuguesa recém-formado: saberes teóricos necessários

Os principais desafios para o professor de língua portuguesa 

Um bom professor de língua precisa entender que atualmente se considera o texto como elemento fundamental que possibilita a interação verbal, na oralidade e na escrita. Ele é entendido como unidade de comunicação, formada por elementos do sistema linguístico e por aspectos relacionados a seu uso. Nessa perspectiva, o texto é formado por sua estrutura morfossintática (elementos lexicais e gramaticais organizados de acordo com regras do sistema da língua), pelos seus níveis de significação e pelas suas possibilidades pragmáticas de interpretação, presentes quando a unidade textual está inserida em contextos específicos de uso.

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Ensino de línguas estrangeiras na educação básica

Ensino de línguas estrangeiras na educação básica

Como ensinar inglês e outros idiomas na educação básica?

 

A Parábola Editorial me incumbiu a tarefa de escrever um texto em resposta à pergunta: Como ensinar inglês e outros idiomas na educação básica? É tarefa difícil responder a essa pergunta em um texto curto e mais difícil ainda se tratarmos das escolas públicas. Afinal, as escolas privadas, em sua maioria, possibilitam aos alunos aulas de idiomas de qualidade por possuírem a infraestrutura necessária, disponibilizando equipamentos e materiais didáticos a alunos e professores. Além disso, série após série, elas conseguem manter uma sequência de ensino, com um número razoável de alunos por turma, garantindo-lhes a possibilidade de desenvolverem inclusive a fala e a compreensão oral. Há escolas privadas que contratam os serviços de institutos de idioma, geralmente, de inglês, para se responsabilizarem pelas aulas. Não há, portanto, necessidade de eu escrever mais sobre elas aqui.

ESCOLAS PÚBLICAS

A realidade das escolas públicas, infelizmente, é outra se sairmos da esfera federal e nos mantivermos nas esferas municipal e estadual. Geralmente, faltam equipamentos e materiais didáticos. Às vezes, a carga horária semanal é baixa e as turmas são grandes. Em algumas escolas, há ainda o problema de os alunos terem aulas de uma língua em um ano, como, por exemplo, espanhol, e de outra língua no ano seguinte, como, por exemplo, inglês. Essa descontinuidade traz óbvios prejuízos para a aprendizagem.

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IVO NÃO VIU A UVA

IVO NÃO VIU A UVA

Redação do Enem 2016 


Gente, ficou impossível não falar da redação do ENEM 2016, com o tema: “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.


Grata surpresa foi ver que o ENEM manteve, na linha dos últimos temas escolhidos, a decisão de levar os estudantes a refletirem e escreverem trinta linhas sobre um assunto de impacto decisivo para o ordenamento social brasileiro, para nossa convivência cotidiana na luta pela defesa de nossos interesses mais legítimos. Não à toa o senso comum recomenda: “Religião e política não se discutem!”, dado o potencial explosivo desses dois temas que, na verdade, são mais que temas, posições pelas quais se vive e se morre na longa duração da história humana.

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Está na faculdade de Letras?

Está na faculdade de Letras?

Cinco livros de cabeceira para quem é estudante de Letras


Presente nas universidades brasileiras,  Letras é uma graduação para quem gosta muito de ler e escrever. Com duração de aproximadamente 4 a 5 anos para os cursos presenciais, a graduação – que geralmente é divida em bacharelado e licenciatura – prepara o estudante para atuar como professor na sala de aula dos ensinos fundamental e médio.

 

Ser professor, porém, não é a única opção de carreira dos estudantes do curso de Letras: também é possível trabalhar como editor, revisor, copidesque, intérprete, tradutor, redator ou escritor.

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Novos letramentos e o impacto das mídias digitais no ensino

Novos letramentos e o impacto das mídias digitais no ensino

Novas práticas de letramentos

Durante as últimas décadas, temos observado desenvolverem-se novas práticas de letramento e novas maneiras de estabelecermos participações sociais, das quais as escolas não podem, não devem ficar de fora.

Chama-nos a atenção o fato de que essas novas construções são desenvolvidas normalmente por jovens, apoiados em ferramentas digitais de edição, pós-produção (de imagem, vídeo e áudio) e por formas de distribuição independente.

Esses jovens, a partir de suas próprias necessidades e objetivos, desenvolvem novas maneiras de criar, distribuir e negociar significados, nas quais se confundem os papéis de leitor, espectador e, de maneira híbrida, constroem produções como as que vemos disseminadas em redes sociais como Facebook, Twitter e YouTube (veja exemplos abaixo).

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Por que estudar Filosofia da Linguagem?

Por que estudar Filosofia da Linguagem?

O estudo da Filosofia da Linguagem


Pais ouvem com admiração as primeiras palavras, os balbucios de seus bebês. A sensação é a de que se trata de um ser já capaz de algum tipo de comunicação. Pois bem, os signos, os sinais, os meios para significar algo, a compreensão dos múltiplos sentidos que nos permitem relações com outras pessoas, isso tudo seria impossível sem a capacidade de falar. Para poder raciocinar, pensar, analisar, e mesmo utilizar os sentidos e sensações pela nossa presença no mundo, pelo nosso corpo, em tudo isso e muito mais, lá está ela, a linguagem.


A Filosofia da Linguagem tem por objetivo refletir sobre os vários aspectos da linguagem, tais como o uso para significar nossas intenções e propósitos, nos situarmos na comunidade linguística, referirmo-nos ao mundo e ao que nos cerca. Mas, pergunta-se o filósofo, como se dá esse processo? Podemos pensar sem a linguagem? Quais são as escolas de pensamento e os principais filósofos que se dedicam ou se dedicaram à reflexão sobre os signos, qual são as funções da linguagem, o incrível poder das palavras para comunicar em tantas e tão variadas ações humanas?

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“Não sei falar português!”

“Não sei falar português!”

Guia básico do português brasileiro


A Parábola Editorial é uma editora comprometida, desde sua fundação, com a língua portuguesa do Brasil, com o português brasileiro.


Um pouco pelo fato de Marcos Bagno ter figurado entre os três sócios originais da casa [na companhia de Andréia Custódio e Marcos Marcionilo] e de ter continuado como autor e “sócio afetivo” depois de sua saída da sociedade, ainda em 2002; um pouco pelas inquietações teóricas do editor e muito pelo fato de a linguística brasileira, depois de mais de cinquenta anos de pesquisa [a linguística é matéria universitária desde 1962 entre nós], estar a ponto de dar frutos maduros de reflexão sobre nossa língua desde um ponto de vista teórico que não se pode e não se deve mais ignorar.

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Por que repensar a Linguística Aplicada?

Por que repensar a Linguística Aplicada?

Novos modos de teorizar e fazer Linguística Aplicada

 


A necessidade de repensar outros modos de teorizar e fazer Linguística Aplicada surge do fato de que uma área de pesquisa aplicada, na qual a investigação é fundamentalmente centrada no contexto aplicado (cf. Moita Lopes, 1998 e Gibbons et alii, 1994) onde as pessoas vivem e agem, deve considerar a compreensão das mudanças relacionadas à vida sociocultural, política e histórica que elas experienciam. O que não quer dizer que muito da pesquisa que se reconhece como Linguística Aplicada contemple a vida social, cultural, 
política e histórica.

 

Ao contrário, em muitos casos na Linguística Aplicada , pesquisa e vida social são como água e óleo: não se misturam. É assim que Phillipson & Skutnabb-Kangas (1986) criticam uma Linguística Aplicada que, mais do que passar ao largo das questões sociopolíticas, colabora na manutenção das injustiças sociais ao não situar seu trabalho nas contingências e vicissitudes sócio-históricas e ao não se indagar sobre os interesses a que seu trabalho serve.

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5 dicas de como ajudar seu filho a se preparar para a redação do ENEM

5 dicas de como ajudar seu filho a se preparar para a redação do ENEM

A famigerada redação do ENEM, você estará preparado com estas dicas.

 

O momento da redação do ENEM, assim como a redação da prova dos vestibulares (das universidades que têm seus próprios exames) é decisivo hoje para a entrada em uma boa universidade. Se a escola prepara os jovens para a escrita desses textos, em casa, os pais também podem dar uma mãozinha.  Seguem algumas dicas importantes.

 

1- O TEMA e a LEITURA

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Gramáticas do português: a produção brasileira de ontem e de hoje

Gramáticas do português: a produção brasileira de ontem e de hoje

A gramatização da língua portuguesa no Brasil, das origens aos nossos dias

 

Diversos estudos têm mostrado que, no Brasil, a produção de gramáticas da língua portuguesa esteve sempre sujeita ao modelo greco-latino, e ainda hoje revela diversos traços caracterizadores desse modelo.

 

As mudanças que podem ser identificadas ao longo de nosso processo de gramatização – como na passagem do viés filosófico ao científico, no final do século XIX, ou a partir do advento da “virada linguística”, na segunda metade do século XX – não foram suficientes para alterar aquele modelo. Embora já no final do século XVI a língua falada no Brasil mostrasse traços evidentes de um distanciamento em relação à língua falada em Portugal, somente no século XIX a diferença entre as modalidades brasileira e europeia do português ganhou visibilidade, e a discussão acerca dessas diferenças é algo que se estende, com nuances e graus de intensidade diversos, até os dias de hoje.

 

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Sociolinguística em sala de aula

Sociolinguística em sala de aula

Como introduzir a Sociolinguística em sala de aula?

 

A Sociolinguística é um ramo dos estudos da linguagem que teve origem na chamada Linguística Estruturalista do século XX, mas que não adotou um de seus pressupostos herdados do suíço Ferdinand de Saussure (1857-1913) e influenciados por Émile Durkheim (1858-1917): o de que há que se fazer uma distinção entre o fato social, a língua, e sua manifestação, a fala. A primeira, por ser social e compartilhada  é homogênea e, portanto, podia ser estudada e descrita, enfatizando-se as oposições que se estabeleciam em seu interior. Já a fala seria a província da variação e era infensa a regularidades.

 

Os estudiosos que vieram a ser chamados de sociolinguistas estavam em busca de regularidades também na fala heterogênea, isto é, no uso que os indivíduos fazem da língua. Muitos deles simplesmente descartaram a dicotomia saussuriana língua e fala, bem como a outra, chomskiana, competência e desempenho, que faz uma releitura daquela.
Tal busca emergiu principalmente nos Estados Unidos, nas décadas de 1960 e 1970, quando aquele país assistia às reivindicações da população afro-americana, que deram origem à postulação dos Direitos Civis, depois transformados em lei. Nesse contexto, é fácil entender por que  os primeiros trabalhos de Sociolinguística se voltaram à descrição da variedade do inglês usada pela população estigmatizada.  A intenção era demonstrar que tal variedade era regida por regras linguísticas sistemáticas e previsíveis, que podiam ser identificadas por meio de análises estatísticas, até então não utilizadas nos estudos da linguagem.

 

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Você se interessa por linguística?

Você se interessa por linguística?

10 livros sobre linguística para você ficar craque no assunto


O que é linguística?

É a ciência que se ocupa em estudar as características da linguagem humana em seus aspectos fonético, morfológico, sintático, semântico, social e psicológico O profissional linguista, portanto, é um cientista que se dedica aos estudos a respeito da língua, fala e linguagem.

Alguns dos campos de estudo da linguística são:

  • Linguística Antropológica
  • Linguística Aplicada
  • Linguística Comparada
  • Linguística Descritiva
  • Linguística Diacrônica
  • Linguística Educacional
  • Linguística Estrutural
  • Linguística Geral
  • Linguística Gerativa
  • Linguística Histórica
  • Linguística Neurológica
  • Linguística Quantitativa
  • Linguística Sincrônica

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26 de setembro: Dia Nacional do surdo

26 de setembro: Dia Nacional do surdo

26 de setembro, marco simbólico de inúmeras décadas de luta, pede nossa celebração.


DIA NACIONAL DO SURDO

Muitos podem não saber, mas todo 26 de setembro comemoramos, em nosso país, o Dia Nacional do Surdo. Sua celebração dentro do calendário nacional é bastante recente: de outubro de 2008, e foi instituída pela Lei Federal no. 11.796.

Como todas datas comemorativas, há uma história constitutiva e marcos sociais fundantes. Olhá-las com atenção nos revelam os caminhos pelos quais certas ideias se transformam no tempo, enquanto ação humana no mundo, embasadas em certos paradigmas.

E o que poderiam nos revelar seu dia de celebração e o ano de sua instituição oficial?

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Ensinar língua portuguesa a adolescentes conectados – tem jeito?

Ensinar língua portuguesa a adolescentes conectados – tem jeito?

Letramentos digitais, o caminho para conectar os jovens ao ensino de língua portuguesa

 

Separemos logo este título tão amplo – e complicado – em três ou quatro assuntos: ensinar língua portuguesa; a adolescentes; conectados. Três ou quatro? É que poderíamos começar, já de saída, separando o ensino e a língua portuguesa. Juntando os dois, no entanto, a luz recai sobre aquele algo do que posso falar, que é minha tarefa diária há anos… e nem por isso me parece resolvida e fluida. Menos ainda fácil. Mesmo na dificuldade, mesmo sem respostas, é importante trazer o tema à tona. Ou à tela.

 

Ensinar língua portuguesa

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A origem da língua portuguesa

A origem da língua portuguesa

Os livros que explicam a origem do português brasileiro

 

Quando os portugueses desembarcaram por aqui, em 1500, existiam no Brasil centenas de povos indígenas que falavam também centenas de línguas diferentes. Com a influência das línguas indígenas e africanas, a língua portuguesa foi se enriquecendo.

 

Hoje, falada por aproximadamente 250 milhões de pessoas, a língua portuguesa é a sexta língua mais falada no mundo, ficando atrás dos idiomas: 1º mandarim, 2º espanhol, 3º inglês, 4º hindu, 5º árabe.
No Brasil falamos o português brasileiro, termo utilizado para classificar a variedade da língua portuguesa falada pelos mais de 200 milhões de brasileiros dentro e fora do Brasil. Portanto o português brasileiro é a variante da língua portuguesa mais falada, escrita e estudada no mundo.

 Na Parábola Editorial temos vários títulos que tratam do português brasileiro e suas origens, confira nossa seleção:

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A importância da leitura na infância

A importância da leitura na infância

Para ler e criar é só começar!

 

Ninguém nasce um leitor, é preciso aprender a gostar da leitura. E para isso, é necessário estabelecer um vínculo de prazer com o ato de ler.

 

A sociedade atual tende a estimular os sentidos à exaustão, oferecendo uma superdose de imagens e movimento. Assim, torna-se cada vez mais difícil despertar o interesse e a concentração da criança em um objeto estático e único: o livro.

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Ensino e aprendizagem da língua portuguesa

Ensino e aprendizagem da língua portuguesa

Tendências pedagógicas para o ensino de língua portuguesa: quais adotar?

Tendência: direção ou forma que algo toma em uma determinada época. É isso que nos diz o Caldas Aulete. Depreende-se daí que os contextos socioculturais, epistemológicos e filosóficos favorecem determinadas ideias e comportamentos. Isso se aplica a todas as esferas das atividades humanas, desde algo aparentemente sem muita importância, como a moda e o futebol, até a algo notoriamente importante, como a saúde pública e o ensino.

No que diz respeito ao ensino de língua portuguesa, há tendências que considero as mais adequadas nesta nossa contemporaneidade. E elas dizem respeito à forma como os professores concebem o ensino, a aprendizagem e a língua.

Durante muitas décadas, gerações de professores foram influenciadas pelo behaviorismo, segundo o qual é o professor quem transfere seus conhecimentos para a mente vazia dos seus alunos, cuja tarefa seria absorver passiva e corretamente tais conhecimentos. Na segunda metade do século passado, as ideias construtivistas de Jean Piaget e de Lev Vygotsky mostraram que o processo de aprendizagem é uma construção ativamente realizada pelos aprendizes. Tanto o amadurecimento biológico do indivíduo, como defendia Piaget, quanto a interação que ele estabelece com a sociedade, como enfatizava Vygotsky, contribuem para a construção de conhecimentos. À voz desses dois psicólogos uniu-se a do educador Paulo Freire, crítico ferrenho da concepção behaviorista de ensino e de aprendizagem, à qual ele deu o rótulo de concepção bancária.

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LUIZ ANTÔNIO MARCUSCHI

LUIZ ANTÔNIO MARCUSCHI

Sem tristeza, com muita saudade

 

A Parábola Editorial presta homenagem ao nosso autor, Luiz Antônio Marcuschi,  valendo-se das palavras de seus amigos e também nossos autores diante de sua partida....

 

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Saussure e seu impacto sobre a linguística

Saussure e seu impacto sobre a linguística

100 anos depois de publicado o Curso de linguística geral

 

Comemoramos em 2016 o centenário da publicação do livro Curso de linguística geral (CLG) atribuído por seus organizadores-editores ao linguista genebrino Ferdinand de Saussure (1857-1913).


O livro foi composto por Charles Bally e Albert Sechehaye, ambos professores na Universidade de Genebra, com base nas notas de cadernos de alunos que haviam frequentado os três cursos de linguística geral dados por Saussure nos anos letivos de 1907, 1908-09 e 1910-11.


A partir dos últimos anos da década de 1920, o CLG começou a ter grande repercussão, primeiro em linguística (assentando as bases da linguística estrutural sincrônica) e, depois, em antropologia (pelas mãos de Claude Lévi-Strauss) e em psicanálise (por meio da releitura que Lacan fez do pensamento de Freud). Na década de 1960, o “efeito Saussure” alcançou os estudos de semiologia e de teoria literária.

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