Blog da Parábola Editorial

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7 dicas para escrever bem

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Escrever pode parecer algo complicado, e é! Aquele frio na barriga que dá ao ter uma boa ideia, a insegurança de estar sendo incoerente, a sensação de que escrever é uma bobagem [não, não é!], de que seria um dom reservado a poucos [também não], todos são sentimentos que bloqueiam qualquer processo criativo. Seja ele para produzir textos da vida acadêmica, literária, jornalística ou por hobby.

 

Por isso, selecionamos as seguintes sete dicas para você escrever bem

 

 

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Black Friday da Parábola

Blackfriday

 

 

Um final de semana de ofertas para uma vida inteira de conhecimento

 

Há alguns anos, a tradição da Black Friday começou no Brasil. Vai chegando o fim do ano e muita gente fica ansiosa para aproveitar as promoções. Todo mês de novembro, as lojas se preparam para conquistar os clientes com bons descontos, e os consumidores se preparam para a busca do melhor preço. 

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Por que uma escola sem partido é impossível?

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Nós somos seres condenados a significar. A fala neutra é uma impossibilidade em termos. Toda palavra proferida é carregada de tudo o que somos, temos sido e seremos. A própria capacidade de falar é histórica, socialmente situada: não aprendemos a falar porque um deus nos soprou ao ouvido. A língua é uma história, por isso mesmo é que se transforma ao longo do tempo, junto com a sociedade. A sincronia é uma quimera: tudo o que dizemos e ouvimos é uma cápsula do tempo em que dias, anos e séculos se entrecruzam. 

 

Um ensino/aprendizagem sem produção de sentido, sem construção de significado, é algo que somente as distopias literárias e cinematográficas podem tentar, mas sempre fadadas ao fracasso, já que se fazem com... palavras. Nem mesmo um robô conseguiria dar aulas "neutras", porque alguém teria de emprestar sua voz à máquina, e não há voz neutra. 

 

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Best-sellers para incrementar suas aulas de português

Best-sellers para incrementar suas aulas de português

Renegados ao lugar de livros menores, os best-sellers e sua importância estão sendo atualmente ressignificados. Um livro muito vendido não deve ser visto obrigatoriamente como sinal de baixa qualidade literária ou editorial. Diante do sempre mais facilitado acesso a informações, as redes de articulação intelectuais cresceram e os diálogos permitem que mais pessoas pesquisem e indiquem leituras adequadas e de qualidade em e para suas áreas de atuação.

Não é diferente com professores e professores. Hoje, nas redes virtuais e sociais, temos páginas, perfis, blogs e outros aplicativos voltados para a circulação de informações e referências bibliográficas. Com essa mudança de hábito, a procura por títulos específicos aumentou e sua venda também, elevando livros de ensino ao status de best-sellers, algo que há um tempo caracterizava literatura de nichos específicos como ficção científica, romances, livros infantojuvenis etc.

Então, visto que entender e conhecer o que há de novo no mercado editorial é essencial para o desenvolvimento de suas aulas, a Parábola Editorial destaca de seu acervo alguns livros que têm sido classificados como opções ideais para preparar as aulas de português e que queremos transformar em best-sellers. Vamos conhecer um pouco mais deles? 

 

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O professor e o analfabetismo funcional

O-professor-e-o-analfabetismo-funcional

 

 

Mês de outubro, sala de aula e muitas pessoas focadas nas folgas e feriados que acompanham as comemorações do período: dia das crianças dia dos professores. Diante das rotinas de trabalho e do cansaço provocado pela correria da vida, parece que essas datas comemorativas são como uma válvula de escape. Um meio de se desligar dos problemas. Mas quais problemas poderiam ser esses, já que lecionar é uma das profissões mais nobres? Fazendo uma análise crítica, nos deparamos com fatos desanimadores como o analfabetismo funcional, a violência, a desvalorização da categoria.

 

 

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“ME FORMEI. E AGORA?”

me-formei-e-agora

 

Cinco dicas para formandos[as] em Letras

“Me formei. E agora?” Esta frase assombra todo recém-formado. Sair de uma graduação é uma vitória; porém, encarar o fato de não saber qual o próximo passo a ser dado é um assombro.  

E se tivermos algumas dicas de como nos planejar para evitar esse “terror”?

Este post vem com este intuito: iluminar os caminhos dos recém-formados no curso de Letras. O mercado de trabalho para o profissional das Letras se mostra amplo e diversificado. Um formando em Letras pode lecionar, atuar como intérprete, tradutor, revisor, redator, pesquisador, entre outras funções. Isso permite a ele transitar em diversas funções, ampliar seu conhecimento e conseguir uma remuneração adequada a sua formação e capacidade profissionais.  

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LEITURA É RESISTÊNCIA

LEITURA É RESISTÊNCIA

 

Estive em Belo Horizonte, nos dias 15 e 16 de outubro de 2018, convidado por Ana Elisa Ribeiro, para conversar e fazer uma oficina de leitura durante a 6ª Festa de Linguagens e Ciência [FLIC], evento promovido na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens do CEFET-MG. Vocês nem imaginam. Deparei com uma escola federal de ensino técnico fundada em 1910, com onze campi espalhados por todas as Minas Gerais com atuação institucional em três níveis [ensino médio, graduação e pós-graduação] em muitas áreas técnicas, mas não apenas, porque as áreas de Estudos da Linguagem e a de Pedagogia dão ao caráter predominantemente técnico da instituição como um todo o sopro quente das humanidades. 

 

A FLIC, evento interno e simultaneamente aberto [a desejada contrapartida social de todo investimento público], dedicada a temas como tecnologia, jornalismo, linguagem, edição, literatura, arte e vida acadêmica, estava aberta, na mesma oficina, a pós-graduandos, graduandos e estudantes do nível médio, uma experiência comovente. A oficina que ofereci ["Minha história com a leitura – Livros e resistência"] recebeu majoritariamente um grupo de estudantes, em torno dos 16 anos, do curso técnico de Hospedagem, uma turma que me encheu o coração de um vermelho sanguíneo nesses dias cinza. Aquelas meninas e meninos são leitores de um vigor tão evidente, capaz de fazer arder um coração já, às vezes, cansado, porque elas e eles vibram com a leitura, tanto que foram atraída[o]s para uma oficina sobre isso e têm histórias de vida com a leitura que justificam, neste momento, a gente pensar na urgência mais premente de nos unir em torno da escola pública gratuita e de qualidade e gritar:

 

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Quem inventou a letra A?

Quem-inventou-a-letra-A

O princípio da escrita

 

Olho para o meu filho, de língua entre os lábios, a desenhar as letras que anda a aprender. Com esforço, vai associando aqueles desenhos pequenos, em várias formas, aos sons que já usa todos os dias há muito tempo. Reparo na letra A. Quem inventou esta forma em particular?

 

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O que você pode fazer com um diploma em linguística?

o que você pode fazer com um diploma em linguistica

The Language Nerds

[https://ahtaitay.blogspot.com/p/blog-page.html]

Tradução: Marcos Marcionilo

 

 

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Visitantes — Maycom
Horizonte momento Nnw jcas Resumida mente a introdupla
Sexta, 25 Junho 2021 01:30
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A TRADUÇÃO CAPENGA E O IMPERIALISMO LINGUÍSTICO

traducao-capenga

 

 

O IMPERIALISMO LINGUÍSTICO 

 

Uma das principais consequências da pressão esmagadora de uma língua imperial sobre as línguas subalternizadas são as fissuras que vão se abrindo nessas línguas, fissuras por onde a língua imperial vai se infiltrando sorrateiramente e colonizando o léxico e a gramática das subjugadas. É o que se dá hoje em dia com o inglês, que ataca todas as outras línguas do mundo de cima para baixo e de dentro para fora. 

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Como traduzir palavras intraduzíveis?

como-traduzir-palavras-intraduziveis

 

 

[…]

 

Uma conversa entre irmãos

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Língua: fator de identidade e forma de ação

Lingua_fator-de-identidade

 

 

“No uso da língua, não se tem apenas atos de dizer, mas atos de fazer.”

 

 

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Mikhail Bakhtin

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Alastair Renfrew, professor inglês de língua e literatura, tem em Mikhail Bakhtin seu segundo livro sobre esse autor. O primeiro é mais especificamente voltado para a literatura e discute uma proposta de estética material considerando as propostas de Bakhtin do ponto de vista de sua contribuição para os rumos atuais da teoria literária ou, mais amplamente, do estudo da literatura (cf. Renfrew, 2006). 

 

Em Mikhail Bakhtin, o autor amplia seu horizonte de considerações, embora permaneça ligado ao discurso literário, que lhe serve de base de exemplificação e explicação didática de pontos que julga mais relevantes. O interesse do autor é destacar “a significação fundamentalmente literária da obra de Bakhtin”, mas também mostrar que a contribuição de Bakhtin é “inteiramente consistente” com as ciências humanas em geral, em vez de se restringir ao literário (p. 19). 

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COMO E POR QUE AS LÍNGUAS MUDAM?

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A mudança linguística decorre de três principais fatores: 

 

(1)    o aparelho articulatório da espécie humana (lábios, dentes, palato, língua, úvula, glote, laringe, pregas vocais etc.); 

(2)    a cognição humana, isto é, a nossa capacidade de processar experiências, adquirir e produzir conhecimento;

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ALEXANDRE FALCAO SANSEVERINO
Professor Bagno, veja esta coisa absurda! https://youtu.be/iZV3__eRrF8... Leia Mais
Quarta, 29 Agosto 2018 01:04
Visitantes — Danielle
Excelente!
Sexta, 31 Agosto 2018 18:31
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O mundo na sala de aula

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Intertextualidade nos anos finais do ensino fundamental

 

 

 

O livro nos propõe debruçar-nos sobre a leitura “como objeto de estudo” para o atendimento de algumas questões teóricas como: 

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Artigo de opinião

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA FUNCIONALISTA

 

A proposta que Artigo de opinião – Sequência didática funcionalista, de Vânia C. Casseb-Galvão e Milcinele da Conceição Duarte traz ao leitor, considerada uma visão mais geral, centra-se no desenvolvimento das competências discursivo-textuais que cabe à escola empreender, e, nesse caminho, fixa-se na necessidade de atividades escolares que promovam “uma vivência rica com a língua em função, acontecendo interativamente”. Na base está a concepção do texto como prática de linguagem, o que leva à requisição de um estudo de gramática empreendido em função da atividade textual-discursiva.   

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5 dicas para lidar com o dilúvio de informações (acadêmicas)

5 dicas para lidar com o dilúvio de informações (acadêmicas)

 

Quero conversar sobre estratégias de publicação e sobre e a importância de compartilhar o que publicamos.

Se,  por um lado, a mudança na avaliação dos periódicos pode aumentar a pressão pela publicação “de qualidade”, por outro, ela trouxe um ótimo pretexto para que, juntos, possamos repensar a maneira com que escrevemos o gênero artigo acadêmico. E mais: a maneira com que o lemos, em tempos de tantas informações.

Quantos feeds você acompanha por dia? Quantas “linhas do tempo”? Quantas mensagens, por dia, lhe chegam por WhatsApp? Quantos e-mails? Uma vez que ciência sociedade fazem parte de uma mesma realidade, é natural que ambas vivenciem questões semelhantes, como a dificuldade de lidar com o dilúvio de informações as mais diversas. Todos os dias, surgem novos canais de comunicação por toda parte e escolher o que acompanhar fica cada vez mais complexo. Escolher o que ler é ainda mais complicado, num universo de hiperlinks por toda parte e de “pouco tempo” para textos com mais de três parágrafos. 

Nesse cenário, fica cada vez mais difícil encontrar artigos acadêmicos que nos interessem ou que possam ser úteis em nossas pesquisas. 

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Educação do campo no ensino superior: jovens iniciativas ameaçadas

Educação do campo no ensino superior

 

Não se pode negar o significativo número de conquistas sociais geradas da década de 2000 para cá, em sentido oposto ao que se vê nos últimos dois anos. No campo da educação superior, houve espaço para medidas como o ProUni e o Reuni, apenas como maiores expoentes entre vários exemplos, que promoveram a ampliação em mais de 100% do acesso à educação superior no país. Em 2001, o número de matrículas contava com pouco mais de três milhões, enquanto em 2016, de acordo com o último censo divulgado pelo governo, esse número passava de oito milhões [https://bit.ly/2ujqmFt].

É na esteira dessas conquistas que as lutas por políticas públicas em torno de uma educação do campo democrática no Brasil, protagonizadas por movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (FETAEMG) e outros, começam a colher certos frutos. Entre tais iniciativas, o meu foco aqui são as licenciaturas para a educação do campo e meu local de fala é o de um dos professores do curso denominado Licenciatura em Educação do Campo (LEC), voltado para a formação de professores da educação básica nas áreas de ciências da natureza e linguagens e códigos, ofertado pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Em dissertação de mestrado de 2017i [dissertação intitulada Educação do Campo no Vale do Jequitinhonha: um olhar sobre o PROCAMPO defendida pelo Programa de Mestrado Profissional Interdisciplinar em Humanidades da UFVJM, disponível em: [https://bit.ly/2uGv9hw], Carolina Vanetti Ansaniressalta que na história da luta por uma educação do campo mais democrática, nasce em 2008 o Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo (PROCAMPO) que promove a abertura de cursos-piloto para formação de professores do campo como reflexo de iniciativas como o curso Pedagogia da Terra da UFMG e parcerias entre a Escola Nacional Florestan Fernandes e universidades federais. 

O PROCAMPO, então, torna-se uma iniciativa importante para a educação de ensino superior voltada para as especificidades do campo, como pressupõem as orientações epistemologicamente calcadas no interacionismo, como aponta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996. O programa vem se consolidar com a elaboração do Programa Nacional de Educação do Campo (PRONACAMPO), no ano de 2012, já no governo Dilma Roussef. O divisor de águas para ocrescimento das iniciativas foi um editaldo Ministério da Educação que selecionou 45 instituições federais de ensino superior [https://bit.ly/2LiBZR9] para a criação de cursos regulares de licenciatura em educação do campona modalidade presencial (edital 3 SESU/SETEC/SECADI/MEC de 31 de agosto de 2012). O edital também promoveu a abertura de novas turmas nos cursos em andamento pelo PROCAMPO e garantiu a essas instituições a contratação de 15 professores para cada curso e o acesso a recursos oriundos diretamente da União no âmbito do Plano de Ações Articuladas, sem onerar o caixa das universidades, o que se mostrou uma política acertada diante do que se construiu a partir de então.

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multi-frag-letramento-digita-e-tal 

multi-frag-letramento-digita-e-tal

 

Quantas lasquinhas de mundo espalhadas pela rede! Quantos pedacinhos de nada com cara de alguma coisa. Quantas opiniões parciais e frases de efeito que nos dão a sensação de profundidade, mas que, na verdade, não passam de baboseira sem valor. O saber se desintegrou, o mundo se desintegrou: quase tudo virou um monte de fragmentos de todas as coisas que, ao final, são um monte de coisa nenhuma. E daí? E daí os tempos mudaram, as tecnologias mudaram, as formas de acesso ao saber mudaram, mas, as pessoas, muito pouco! Nossa cognição ainda é a mesma, nossos sentimentos e a forma como nos educamos também. Nossos padrões de pensamento e a maneira como construímos nossa visão de mundo é tal qual há vinte ou trinta anos. Ainda precisamos ser civilizados, disciplinados, ensinados a nos concentrar e a compreender os assuntos mais profundos, pois não nascemos sabendo nada disso, mesmo que tenhamos nascido na geração digital. E é aí que entra o perigo da fragmentação: como ajunta um monte de coisas sobre mais um monte de coisas (mesmo que quase sem valor algum) ela nos dá uma falsa sensação de segurança e de saber. Pensamos que sabemos muito e acabamos nos conformando com isso. Mas, na real, não sabemos de quase nada – e nos sentimos satisfeitos assim! Três tuítes e o carinha acha que tirou o ensino médio, mais duas postagens de Facebook já fazem ele acreditar que tem nível superior. Junte mais dois PowerPoints malfeitos sobre livros quaisquer e o sujeito acredita que é mestre e, com mais meia hora de Instagram, se acha doutor – e o pior! –, pronto para opinar sobre tudo! Nada de longas leituras, nada de livros, nada de tratados, nada de ensaios profundos... agora, é a ilusão do multi-frag-letramento-digita-e-tal que manda no mundo! É uma pena! O multiletramento é importante! Mas, acreditar que alimentar a mentesó de lasquinhas de conhecimento é multiletramento é uma enorme ilusão! A consequência dessa ilusão é nos tornamos superficiais e arrogantes! A fragmentação do mundo fez isso conosco. Agora não há mais espaço para sentar-se e ler um grande texto, com todo o seu poder transformador e educativo! Queremos resumos resenhas, introduções que saltam para as conclusões, e jogamos fora os miolos. Estamos vivendo das cascas das bananas, pois seu conteúdo é sistematicamente desprezado. Temos pressa! Sempre temos pressa! Por isso, não gostamos mais de ler longos textos que nos civilizariam e que nos ensinariam em profundidade, desenvolvendo poderosamente nossa mente! Não queremos mais o pesado e doloroso conhecimento que construiu a ciência e a fé – sim! o conhecimento é doloroso, pois abala as realidades! Esquecemos as longas e sérias conversas, nos perdemos nas palestras, que já não entendemos mais. Não queremos mais os filósofos, os pensadores nem os livros sagrados. Queremos pitadas, lasquinhas, pedacinhos, pequenos bocados fáceis de ingerir e de digerir – mas enganadores!!! Ama mos o s frag men tos! Qu an to m a i s f á c i l m e l h o r! Qu ant o m en or me lh o r! Nos s a ment e st á enfr a q ue c en d... Fr ag me nt o s... p o r fa v o r!! S ó f r @g me n t ... s... s... d e s... co ne x o s ... ----------- 00 00... # v a z i o...

 

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Qual política linguística?

Qual_politica_linguistica

quem mexe na(s) língua(s)?

Parece existir um desentendimento antigo entre linguistas e não linguistas em relação à língua, um objeto que, mesmo por motivos diferentes, suscita o interesse de todo mundo. A linguagem é assunto de discussão e objeto de polêmica em qualquer sociedade, pois não há como escapar da normatividade que rege os usos da língua. As práticas sociais que Deborah Cameron (1995) chama de “higiene verbal” existem sempre que as pessoas refletem criticamente sobre os usos linguísticos, próprios ou alheios. Embora muitas opiniões sobre as convenções linguísticas se manifestem realmente sob a forma da intolerância, isso não invalida a importância das avaliações das práticas de linguagem, que fazem parte da vida social.

“a voz do linguista, que invoca a neutralidade da ciência na observação crua dos fatos, se for convocada, costuma levantar vagas de incompreensão, e mesmo de indignação, pelo seu aparente relativismo”

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