Blog da Parábola Editorial

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Quem inventou a letra A?

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O princípio da escrita

 

Olho para o meu filho, de língua entre os lábios, a desenhar as letras que anda a aprender. Com esforço, vai associando aqueles desenhos pequenos, em várias formas, aos sons que já usa todos os dias há muito tempo. Reparo na letra A. Quem inventou esta forma em particular?

 

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Como traduzir palavras intraduzíveis?

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[…]

 

Uma conversa entre irmãos

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Tradução

7Cinco-ideias

Cinco ideias falsas

 

1. “A tradução é impossível.”

Sim, anda por aí uma ideia muito engraçada e que repetimos à exaustão sem pensar muito nela (por exemplo, quando falamos da supostamente intraduzível “saudade”): a tradução, segundo essa ideia, é impossível. Há quem ache que nunca podemos transmitir o que é importante entre as várias línguas — e, no entanto, todos os dias há quem faça traduções e todos nós usamos traduções sem nos apercebermos. É uma actividade “impossível” que afinal é bem possível. A tradução pode ser difícil (claro que é), mas não é impossível: os tradutores lá conseguem desenvencilhar-se melhor do que por aí se julga. E, se pensarem bem, a comunicação é bem mais difícil entre pessoas que falam a mesma língua, mas pensam de formas muito diferentes do que entre pessoas que falam línguas diferentes, mas têm ideias semelhantes.

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Qual é a origem da língua portuguesa?

6Qual-e-a-origem

 

O leitor Paulo Vieira enviou-me esta mensagem:

 

Ouvi-o na Prova Oral afirmar que a nossa língua vem do galego e estava agora a ler uma notícia do Público sobre os Lusíadas, a que fez referência no artigo da língua bastarda, e nessa notícia é dito que a obra tem uma forte influência do castelhano, língua que aparentemente era muito usada na corte.

Fiquei interessado e gostava de esclarecer quais as origens da nossa língua. Recomenda algum livro sobre o tema?

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Quais as duas tarefas mais importantes dum tradutor?

3traduzir

Traduzir e… resolver problemas

Poucas pessoas fora do sector da tradução sabem disto, mas o trabalho do tradutor implica resolver problemas todos os dias. Aliás, podemos descrever tudo o que fazemos como um processo complexo de resolução de problemas. Pelo menos, de resolução do problema específico do cliente: o facto de ser necessário comunicar em várias línguas diferentes. Somos especialistas em apresentar soluções para esse problema genérico.

Para começar, temos os problemas que cada tradução apresenta. Como traduzir esta frase? Será que devo traduzir o nome desta instituição? Está aqui uma referência à cultura original: devo deixar como está ou adaptar à cultura de destino? Qual será o termo correcto? Onde posso encontrar o melhor glossário para este trabalho? Estes problemas, acreditem ou não, são os mais simples de resolver. Podemos dizer que foi para os resolver que andámos todos a estudar e a trabalhar.

Depois, temos os problemas criados pelos clientes: os prazos, muitas vezes absurdos para quem sabe quanto tempo demora o processo de tradução. As instruções, muitas vezes difíceis de compreender. As dúvidas por resolver… As alterações de última hora… Uma infinidade de problemas. São problemas complicados, mas têm solução; e quando não têm solução, resolvidos estão.

devo deixar como está ou adaptar à cultura de destino

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LÍNGUA PORTUGUESA

devemos-apontar
 
Devemos apontar publicamente os erros de português dos outros?

 
Imaginem que encontram um erro ortográfico num blogue ou no Facebook.
 
Aquilo dói-vos na alma de defensores da língua.
 
O que fazem?
 
Há quem tenha a tendência para apontar para o erro de forma muito pública, com toda a pontuação e palavras necessárias para mostrar que se está a rir a bom rir com a ignorância alheia.
 
Ora, talvez o mais correcto seja olhar para o texto e ver se o erro é uma distracção ou gralha ou se, pelo contrário, o autor tem problemas com a ortografia.
Neste último caso, uma humilhação pública só vai afastar a pessoa da melhor forma de aprender a escrever bem: ler e escrever muito. Mais vale ignorar, quanto a mim — mas compreendo que outros pensem doutra maneira.
 
Humilhação pública só vai afastar a pessoa da melhor forma de aprender a escrever bem: ler e escrever muito.
 
Por outro lado, se o erro for uma distracção e se acharmos que vale a pena apontá-lo ao autor, qual a vantagem de fazê-lo em público? Podemos sempre enviar um e-mail ou mensagem privada.
 
Andar a envergonhar os outros publicamente só para mostrarmos quão espertos somos é um dos poucos verdadeiros “ataques à língua portuguesa”: retira confiança a quem escreve, faz-nos hesitar demasiado, leva a muitas desistências, deixa-nos a todos enervados e às vezes abre guerras sem grande necessidade.
 
Andar a envergonhar os outros publicamente só para mostrarmos quão espertos somos é um dos poucos verdadeiros “ataques à língua portuguesa”.
 
Para dizer a verdade, defendemos mais a língua portuguesa quando a usamos sem medo — e é um prazer ler sem vestirmos a capa de caçadores de erros (quem trabalha em tradução tem de caçá-los por motivos profissionais…).
 
Abro uma excepção: quando os próprios atacantes gozam com erros alheios de forma pública e, vai-se a ver, os erros não são erros — nesse caso temos mesmo de os corrigir.
 
Ainda hoje fui acusado de inventar uma palavra. Qual palavra? A palavra “dum”.
 
Sim, eu sei que há quem odeie essa contracção, mas ela existe e é legítima. Não merece a forma empolgada como o comentário foi escrito.
 
(Isto foi escrito como comentário a uma partilha do artigo Quais as duas tarefas mais importantes dum tradutor?)
 

 
Ora, bastaria à comentadora ter-se lembrado d’A Queda dum Anjo. Para quem tem dúvidas, pode ir sempre ao Ciberdúvidas. Ou consultar uma gramática antes de acusar os outros…
 
Para lá das discussões de português, julgo que seria uma boa regra de etiqueta manifestar a nossa discordância em blogues e no Facebook como se estivéssemos cara-a-cara com a pessoa com quem não concordamos.
 
Mas aqui já estou a ser utópico, certo?
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Língua portuguesa e geopolítica

Língua portuguesa e geopolítica

 

Os brasileiros, os galegos e os portugueses 

 

Nós e os brasileiros

 

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